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Memory as acquaintance with the past: some Lessons from Russell, 1912-1914

A teoria russelliana da memória como contato (acquaintance) com o passado parece coadunar-se mal com definição do contato (acquaintance) como a conversa da relação de apresentação de um objeto a um sujeito. Mostramos como as duas concepções podem ser conciliadas mediante uma interpretação apropriada de 'apresentação', que tem a vantagem adicional de salientar uma proximidade maior que a usualmente reconhecida entre a teoria da memória de Russell e idéias contemporâneas sobre referência direta e pensamentos dependentes de objeto. O preço a pagar é o reconhecimento de que a memória como contato (acquaintance) com o passado não satisfaz o requisito russelliano de que o conhecimento por contato deva ser discriminativo - uma limitação que é compartilhada pelas abordagens externalistas contemporâneas do conhecimento derivado da memória.

Bertrand Russell; Conhecimento por contato; Memória; Princípio de Russell; Externalismo


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