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THÉÂTRE, PHILOSOPHIE ET RÉSISTANCE : LA PREMIERE PIECE DE SARTRE** ** Mes remerciements à M. Claude Garnier et M. François Noudelmann. Cet article a été possible grâce au soutien de FAPESP (2012/0254-2).

RESUMO

Jean-Paul Sartre estreia como dramaturgo durante a Segunda Guerra Mundial, quando é feito prisioneiro de guerra na Alemanha em um campo de concentração com outras 25 mil pessoas. Durante seu cárcere, o filósofo escreve uma peça de teatro reunindo vítimas e seus algozes, judeus e alemães. Bariona é a primeira peça de Sartre e permanecerá a referência do teatro de situações que o autor continuará a perseguir por toda a vida. Tradicionalmente, o pensamento sartriano é considerado, em um primeiro momento, sob o prisma da filosofia abstrata e individualista, que teria na obra O ser e o nada a expressão fundamental; em seguida, em um segundo momento, depois da Segunda Guerra Mundial, o é por meio do marxismo, do qual a Crítica da razão dialética seria a obra principal. O objetivo fundamental do presente artigo é o de colocar à prova essa ideia, analisando os conceitos de homem solitário e de coletividade na primeira peça de teatro de Sartre. Veremos que a interpretação que divide o pensamento de Sartre em dois não é, com efeito, justa.

Palavras-chave
Teatro de situações; liberdade; responsabilidade; autenticidade

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