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The destinal question of language

Como nós podemos pensar o lugar destinal da linguagem na condição essencialmente histórica de nossa existência se tal historicidade não pode ser entendida com base apenas no trabalho da negatividade? Faz-se aqui a tentativa de pensar a linguagem de um modo mais originário, como finitude não negativa, que afirma o que se encontra fora do fechamento dialético-especulativo, o que está por vir. A própria noção de 'destinal' é então transformada. Não sendo mais apenas uma apreensão categorial de "entidades presentemente dadas", a linguagem é uma exposição originária ao evento da chegada em seu instante iluminador. O destino aparece como o da chegada messiânica do 'ainda não' que não é um telos que o movimento imanente da razão histórica atinge por meio de uma irresistível força do negativo. Este ensaio lê Schelling, Heidegger e Kierkegaard para pensar a linguagem como um "lugar" de exposição ao destino não teológico que pode irromper mesmo hoje, aqui e agora, sem nenhuma condicionalidade dada.

Filosofia continental; linguagem; mortalidade; messiânico


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