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CÃES SEM PLUMAS: OS DESPOSSUÍDOS NA ARTE CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA* * Versões preliminares deste texto foram apresentadas nos ciclos de palestras Aberto para Balanço: Arte e Cultura no Brasil dos últimos 20 anos, realizado no Centro Universitário Maria Antonia (USP), São Paulo, em setembro de 2013, e Memória, Arte e Educação em Direitos Humanos, realizado no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, em novembro de 2014. O autor agradece aos participantes dos dois eventos por seus comentários e sugestões, sem implicá-los no conteúdo aqui publicado

DOGS WITHOUT FEATHERS: REPRESENTATION OF THE DISPOSSESSED IN BRAZILIAN CONTEMPORARY ART

Resumo

Tomando um verso do poeta João Cabral de Melo Neto como metáfora para a situação de despossessão em que vivem parcelas da população brasileira, este artigo aponta duas maneiras em que tais grupos sociais são representados pela produção contemporânea em artes visuais no Brasil. A primeira é a representação partida , que os ignora e assim os exclui do universo sensível partilhado socialmente. A segunda é a representação das sobras, que se ocupa em criar equivalências sensíveis da realidade brasileira que tornam visíveis os nexos entres gentes, espaços e fatos que promovem a despossessão radical de vidas.

Palavras-chave:
Arte; Representação; Despossessão

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