Resumo
Partindo de uma breve descrição do manuscrito de Esaú e Jacob, guardado na Academia Brasileira de Letras (ABL), pretende-se apresentar um interessante caso que revela um aspecto dos modos de composição do romance. A partir da reordenação da numeração dos fólios do manuscrito, percebe-se que a reescrita machadiana opera por meio de uma ampliação e/ou reorganização das anedotas que compõem a narrativa, como se elas fossem peças móveis no quebra-cabeça do romance.
reescritura; manuscrito; Esaú e Jacob