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A possessão como prática: esboço de uma reflexão fenomenológica

A idéia de que a possessão deve ser tratada como uma modalidade de prática tem estado presente, embora segundo elaborações diversas, nos trabalhos de vários antropólogos contemporâneos. Este texto tem como objetivo discutir alguns pontos teóricos relevantes para um entendimento da possessão como prática: a questão da agência, a das relações entre corpo e significado e a da temporalidade. Nele, partindo de uma abordagem fenomenológica, desenvolvo o argumento de que um tratamento apropriado destas três questões requer atenção à constituição temporal da prática (neste caso, da possessão). Mais especificamente, argumento que a falta de uma reflexão sobre a temporalidade pode conduzir a sérias distorções na análise da possessão. No texto, esta reflexão é desenvolvida através do exame de três histórias de possessão no candomblé de Salvador.

Possessão; Prática; Agência; Encarnação; Temporalidade


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