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A invenção do progresso: Bye Bye Brasil e o espaço-tempo colonial

The invention of progress: Bye Bye Brasil and the colonial space-time

La invención del progreso: Bye Bye Brasil y el espacio-tiempo colonial

Resumo

No presente texto, a narrativa do filme Bye Bye Brasil (Carlos Diegues 1979) nos serve de guia para discutir uma noção de progresso que se propaga por contextos diversos, e que se torna particularmente saliente em certos momentos históricos. No que diz respeito ao processo de colonização da Amazônia, e da região de Altamira em particular, encaramos dois momentos-chave em que o conceito é mobilizado: a abertura da rodovia Transamazônica e, cerca de quarenta anos mais tarde, a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. Partindo do papel particular que a noção assume na colonização de Altamira, minha intenção é encarar a noção de progresso em um duplo aspecto: como uma forma de compreender e expressar a passagem do tempo em uma espécie de filosofia da história condensada e difusa e, por outro lado, como uma metáfora potente que associa o domínio do tempo ao da ação humana.

Palavras-chave:
Transamazônica; Progresso; Tempo; Antropologia do cinema.

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