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É POSSÍVEL SUPOR QUE A PROTEÍNA C REATIVA E A HEMOSSEDIMENTAÇÃO POSSAM SER USADAS PARA MONITORAR A ATIVIDADE DA DERMATOMIOSITE E DA POLIMIOSITE?

OBJETIVOS:

Avaliar os níveis séricos da proteína C reativa (PCR) e da velocidade de hemossedimentação (VHS) em pacientes recém-diagnosticados com dermatomiosite (DM) e polimiosite (PM), sem tratamento prévio, correlacionando-os com parâmetros clínico-laboratoriais.

MÉTODOS:

Estudo transversal que incluiu 48 pacientes consecutivos com DM e PM (critérios de Bohan e Peter) recém-diagnosticados, sem tratamento medicamentoso, no período de 2002 a 2015. Foram incluídos 50 indivíduos saudáveis como grupo controle.

RESULTADOS:

Os pacientes apresentaram níveis mais elevados de VHS e PCR comparativamente aos controles saudáveis. Estes valores, porém, não se correlacionaram com os parâmetros clínicos e laboratoriais da atividade da doença (DM e PM). Somente em pacientes com PM a VHS apresentou relação com acometimento pulmonar na tomografia computadorizada [OR 1,15 (IC 95% 1,01-1,31)].

CONCLUSÕES:

Apesar de aumentadas, a PCR e a VHS não são parâmetros sensíveis para a mensuração da atividade clínica e laboratorial de DM e PM., No entanto, a VHS pode ter validade no rastreio do acometimento pulmonar, particularmente em pacientes com PM.

PALAVRAS-CHAVE:
Dermatomiosite; polimiosite; proteína C reativa; velocidade de hemossedimentação


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