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EFEITOS DO EL NIÑO EM ECOSSISTEMAS COSTEIROS E SERVIÇOS RELACIONADOS

RESUMO

Desde 1980, os efeitos do fenômeno El Niño têm sido debatidos seriamente desde um ponto de vista ecológico e econômico. Após o desastre da pesca na década de 1980, em países como Peru e o Chile, e o fenômeno de branqueamento de corais detectados em todo o mundo devido às intensas mudanças nas condições oceanográficas, os efeitos deste fenômeno foram estudados de forma mais sistemática (desde El Niño, 1997-98). Sem ter a certeza absoluta de que a mudança climática está aumentando a freqüência ou a intensidade de seus impactos, o que é claro é que há repercussões muito graves associadas a El Niño tanto na composição quanto na dinâmica dos ecossistemas costeiros e marinhos, e também os impactos econômicos associados são muito evidentes. À luz do El Niño 2015-16, algumas conseqüências ecos sistêmicas e econômicas deste fenômeno foram descritas em sistemas contrastantes (pesca e zonas de ressurgência, recifes de corais e manguezais), enfatizando o possível papel das mudanças climáticas e suas conseqüências na biodiversidade marinha.

Palavras-chave:
El Niño; Mudança Climática; Recife de coral; Manguezal; Ressurgência; Pesca

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