A revisão de amostras de limneídeos coletados pelo autor em 106 localidades no México, Cuba, Jamaica, Haiti, República Dominicana, Porto Rico, Martinica, Santa Lúcia, Guatemala, Costa Rica, Panamá, Equador, Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai e Brasil mostrou que uma delas (do Equador) pertencia a Lymnaea cousini Jousseaume, 1887, e que todas as outras pertenciam a L. viatrix Orbigny, 1835 ou a L. columella Say, 1817. As distribuições da L. viatrix e da l. columella sobrepõem-se na Meso-América e na América do Sul setentrional (Venezuela-Colômbia-Equador) e meridional (nordeste da Argentina-Uruguai-extremo sul do Brasil). A L. viatrix foi a única espécie encontrada no Peru, a oeste dos Andes, e no Chile,parecendo ter migrado na direção leste para a Argentina através da bacia do rio Negro. A distribuição de L. columella na América do Sul é descontínua. Tem sido encontrada na Venezuela, Colômbia e Equador e, a leste dos Andes, entre as latitudes 15º S (Centro-Oeste do Brasil) e 35º S (La Plata, Argentina). Esse hiato na distribuição pode ser atribuído à introdução da espécie do norte para o sul, ou à migração ao longo da faixa não estudada no lado leste dos Andes, ou à extinção na área atualmente vaga. Até agora não foi registrada a presença de limneídeos no Brasil ao norte da latitude 15º S e nas Guianas.