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Toxicidade do extrato de Magonia pubescens (Sapindales: Sapindaceae) St. Hil. para o controle do carrapato vermelho do cão, Rhipicephalus sanguineus (Latreille) (Acari: Ixodidae)

Estudou-se a ação do extrato bruto etanólico da casca do caule da saponácea Magonia pubescens St. Hil. sobre larvas do carrapato vermelho do cão Rhipicephalus sanguineus (Latreille). Larvas do carrapato foram obtidas a partir de teleóginas mantidas em incubadoras, coletadas em canis naturalmente infestados. As larvas foram colocadas em papel filtro impregnado com diferentes concentrações do extrato, obtidas por diluição em dimetilsulfóxido (DMSO) e água destilada. Quatro repetições foram feitas com cada solução (n > 120). O controle foi feito com DMSO e água destilada. Os bioensaios foram realizados em uma câmara biológica climatizada a 27±1°C, UR > 80% e fotofase natural de 12h. A mortalidade foi observada após 48h de exposição. As larvas sem capacidade locomotora foram consideradas mortas. O extrato de M. pubescens demonstrou potencial larvicida sobre R. sanguineus. Obtiveram-se as CL50 e CL99 de 1503 ppm e 9991 ppm, respectivamente. Não houve mortalidade significativa no grupo controle. Com base nos resultados do presente estudo, M. pubescens deve ser reconhecida como uma futura alternativa acaricida para controle do carrapato vermelho do cão. Esses resultados reforçam a importância da preservação dessa saponácea em seu bioma natural.

Acaricida botânico; saponácea; tingui-do-cerrado; controle de carrapato


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