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Modificações ultra-estruturais nas glândulas de veneno de operárias de Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae) promovidas pela aplicação tópica de hormônio juvenil

O presente estudo analisou, através de estudos ultra-estruturais a influência do tratamento com hormônio juvenil sobre as glândulas de veneno de operárias de Apis mellifera L. Para tanto, operárias recém-emergidas receberam aplicação tópica de 1µl de hormônio juvenil, na concentração de 2 µg/µl, sendo usado o hexano como veículo. Foram feitos dois controles, um que não recebeu nenhum tipo de tratamento (grupo C1) e o outro que recebeu aplicação tópica de 1 µl de hexano (grupo C2). O aspecto das células glandulares, em operárias recém-emergidas, mostra que estas não estão ainda secretando ativamente. Observa-se que alterações celulares ocorrem de acordo com a idade da operária e da região glandular considerada no controle C1. Assim, a fase de secreção mais ativa da glândula ocorre entre a emergência e os 14 dias de idade; aos 25 dias as células já perderam sua característica secretora, sendo a região distal a primeira a sofrer degeneração. Os tratamentos com hormônio juvenil e com hexano alteram a cronologia do ciclo glandular, antecipando o início da secreção e da degeneração da glândula.

Ciclo secretor; degeneração glandular; hexano; abelha


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