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Estimativa do tempo de desenvolvimento de Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae) através de modelos não lineares

O objetivo deste estudo foi avaliar a precisão dos modelos não lineares de Davidson (1942, 1944), Stinner et al. (1974), Sharpe & DeMichele (1977) e Lactin et al. (1995) no estudo da relação entre as taxas de desenvolvimento das diferentes fases de Podisus nigrispinus (Dallas) e a temperatura. Os menores valores de R² para os modelos de Davidson (0,1593 a 0,2672, e de 0,1406 a 0,2804 para machos e fêmeas, respectivamente) e de Stinner et al. (0,2136 a 0,6389, e de 0,1417 a 0,3045 para machos e fêmeas, respectivamente), indicaram que esses modelos não são adequados para a estimativa do tempo de desenvolvimento de P. nigrispinus, em função da temperatura. Entretanto, os altos valores de R² para os modelos de Sharpe & DeMichele (0,9226 a 0,9893, e de 0,8818 a 0,9914 para machos e fêmeas, respectivamente), e de Lactin et al. (0,9485 a 0,9997, e de 0,8961 a 0,9997 para machos e fêmeas, respectivamente), indicaram que esses modelos são adequados para a estimativa do tempo de desenvolvimento de P. nigrispinus, em função da temperatura. Fêmeas de P. nigrispinus, na fase imatura, mostraram maior tolerância à alta temperatura, a qual é representada pelo parâmetro H H obtido do modelo de Sharpe & DeMichele. De acordo com este modelo, fêmeas de P. nigrispinus na fase imatura apresentam estresse térmico a 33,3°C, indicando que a estimativa da ação térmica máxima foi bastante realista.

Asopinae; controle biológico; Alabama argillacea; taxa de desenvolvimento; predador


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