Aeshna brasiliensis é descrita e ilustrada de 10 machos e 17 fêmeas do Sul e Sudeste do Brasil (holótipo-Rio Grande do Sul: Rio Tainha, 29º26'60" S 50º34'60" W, 900 m, MNRJ; alótipo- Rio de Janeiro: Itatiaia, Represa do Planalto de Itatiaia, 22º30'00" S 44º40'00" W, 2200 m, MNRJ; nove machos e 16 fêmeas parátipos). O último estádio larval é redescrito e caracteres diagnósticos são ilustrados. A. brasiliensis assemelha-se a A. variegata e A. peralta no padrão de cor da cabeça e abdome, porém difere delas no padrão de cor do tórax e forma dos cercos, e de A. variegata pela forma dos espinhos da lâmina anterior do macho, e de A. peralta por ser maior e pela forma dos cercos do macho. A larva se destaca por diferenciar-se de todas as outras congêneres conhecidas do Brasil pela ausência do espinho lateral no VI segmento do abdome.
Insecta; Aeshna peralta; A. variegata
