O artigo apresenta um panorama do setor de biotecnologia em saúde humana no Brasil mostrando sua concentração espacial e setorial em termos de produção científica, a dependência do setor privado em relação aos investimentos públicos para P, a baixa capacidade de inovação na cadeia de novas drogas e uma desconexão entre os avanços em ciência e tecnologia e a inovação no setor privado de biotecnologia em saúde humana. Ao jogar luz sobre três dimensões da CT para a biotecnologia em saúde humana no Brasil - distribuição no território, produção científica e P em empresas -, sugere que, apesar dos avanços realizados em C, ainda é necessário superar muitas fraquezas para se alcançar um crescimento econômico baseado em conhecimento e inovação.
Biotecnologia; Inovação; Pesquisa e desenvolvimento; Crescimento econômico