O gênero Laemolyta Cope, 1872 da família Anostomidae é redefinido e além das características da dentição usualmente utilizadas, outros caracteres morfológicos, principalmente osteológicos, também se revelaram úteis para sua conceituação. Foi feita a revisão taxonômica de todas as espécies utilizando-se dados morfométricos, merísticos e padrão de colorido. Cinco espécies são reconhecidas: Laemolyta fernandezi Myers, 1950 do rio Orinoco (Venezuela) e rios Tocantins/Araguaia e Xingu, Laemolyta orinocensis (Steindachner, 1879) restrita ao rio Orenoco, L. garmani (Borodin, 1931) e Laemolyta proxima (Garman, 1890) da bacia Amazônica, esta última ocorrendo também no rio Essequibo (Guianas) e Laemolyta taeniata (Kner, 1859) da bacia Amazônica e rio Orenoco. Laemolyta garmani macra é considerada sinônimo de L. garmani, L. petiti sinônimo de L. fernandezi e L. nitens e L. varia sinônimos de L. proxima. São designados lectótipos de L. orinocencis e L. taeniata.
