Jaús Zungaro jahu (Ihering, 1898), mantidos em estação de piscicultura, foram induzidos à reprodução com extrato bruto de hipófise de carpa. Seus ovos são telolécitos, arredondados (1,6 ± 0,1 mm de diâmetro), demersais, livres e cobertos por uma capa gelatinosa com 0,4 mm de espessura. O índice gonadossomático (peso da ova : peso total do peixe) de 2,8 foi semelhante ao de outros Pimelodidae. O número de ovos x g de ova-1 foi 804 ± 144. A eclosão dos embriões ocorreu 14,5 h pós-fertilização à temperatura de 27,3 ± 0,4º C. Os embriões recém-eclodidos apresentaram 3,9-4,3 mm de comprimento total (CT). Dezoito horas pós-eclosão (HPE) e 5,3 ± 0,1 mm CT, a retina estava pigmentada, a boca aberta e a flexão da notocorda tinha se iniciado. Às 36 HPE (6,4 ± 0,2 mm CT), observaram-se cromatóforos fusiformes alinhados verticalmente na nadadeira primordial; a notocorda já se encontrava flexionada. O saco vitelínico encontrava-se quase que inteiramente absorvido às 48 HPE (7,3 ± 0,2 mm CT). Com 128 HPE (8,6 ± 0,6 mm TL), as nadadeiras peitoral, dorsal, adiposa, caudal, anal e pélvica estavam formadas e a nadadeira primordial já havia sido reabsorvida. Com 224 HPE (16,6 ± 2,5 mm CT), a metamorfose se completou e as larvas se transformaram em juvenis.
