Resumo
Nos últimos anos, o mercado consumidor tem mostrado interesse no uso ornamental de alguns frutos que anteriormente eram empregados principalmente para fins alimentares. No entanto, o uso das chamadas ‘mini-abóboras’ para ornamentação pode ser limitado por aspectos ligados à pós-colheita, como despigmentação da casca, perda de massa fresca, produção de etileno e respiração dos tecidos, que comprometem a qualidade visual do produto, resultando na perda de seu valor ornamental. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de películas (testemunha, cera de carnaúba, fécula de mandioca e amido de milho) em pós-colheita de mini-abóboras ornamentais no prolongamento da vida de prateleira, através da conservação dos pigmentos da casca, manutenção da massa (experimento 1) e redução da produção de etileno e respiração (experimento 2). Os resultados obtidos no experimento 1 apontaram para menor perda de massa e manutenção da cor da epiderme de mini-abóboras ornamentais com a aplicação de película de cera de carnaúba. No experimento 2, a aplicação de cera de carnaúba e o inibidor da ação do etileno (1-MCP) não afetaram a produção de etileno e respiração das mini-abóboras, sugerindo que o etileno não está envolvido nas modificações que ocorrem no produto durante o tempo de exposição ao ambiente.
Palavras-chave:
Cucubitaceae; cera de carnaúba; pigmentos; perda de massa; 1-metilciclopropeno
