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Análise comparativa acerca da utilização de desenhos na pesquisa sobre a criação do sentido da mudança organizacional

Uma das principais críticas que são dirigidas a muitas das pesquisas que procuram obter uma melhor compreensão sobre o fenômeno da mudança organizacional, tão presente em nossos dias, é o emprego de metodologias de investigação que colocam um foco predominante sobre as iniciativas de natureza institucional para a gestão da mudança, minimizando a importância do sentido atribuído pelas pessoas da organização. Assim também, as metodologias dominantes pouco têm contribuído para que se possa obter uma maior compreensão sobre o modo como as pessoas e equipes na organização lidam com os aspectos de natureza afetiva, psicológica e social envolvidos nas situações de mudança. O presente trabalho tem como objetivo lançar um olhar mais atento sobre o emprego de uma metodologia de investigação que procura resolver em parte algumas dessas questões: a aplicação da dinâmica de construção de desenhos, que busca compreender o processo de criação de sentido da mudança. Para tanto, dois estudos que empregaram esse tipo de método de investigação são analisados de forma comparativa: um estudo realizado no Reino Unido por Vince e Broussine (1996) e outro realizado no Brasil, por Silva e Vergara (1999).


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