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Incorporações e fusões lições do mundo corporativo para a agenda da reforma estado

Conciliar flexibilidade, eficiência, eficácia e efetividade é o desafio organizacional nesta virada do século. Para fazer frente ao novo ambiente as instituições privadas lançam mão das mais variadas estratégias, a exemplo das alianças corporativas, incluindo as fusões e as incorporações. Ajustando-se ao novo cenário reformam-se, também, as estruturas do Estado e adotam-se novas práticas de gestão. Dos governos espera-se uma administração gerencial semelhante às práticas corporativas, comprometida com as demandas dos cidadãos - os "clientes" do setor público. Escrito na forma de um ensaio, este trabalho tem por objetivo sugerir um novo, inusitado, porém, complementar, encaminhamento para os debates sobre a reforma do Estado: a incorporação e a fusão de municípios. Inusitado porque contrário à prática generalizada e dominante da criação de municípios através do desmembramento. Apoiado na literatura, o texto apresenta as origens e as causas da criação de municípios, assim como, as causas e as vantagens proporcionadas pelas alianças corporativas. A proposição sugerida decorre da constatação de que inexistem, atualmente, as causas primeiras que deram origem às unidades municipais, as quais, se artificialmente mantidas (através do veio político) contribuem para a rigidez, ineficiência, ineficácia e não efetividade da ação governamental, portanto, no sentido contrário à trajetória exitosa observada no ambiente corporativo.


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