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Nitrogênio e molibdênio na adubação do feijoeiro irrigado

Nitrogen and molybdenum fertilization in dry bean under irrigated conditions

Resumos

Procurou-se avaliar o efeito da aplicação do nitrogênio (N) associado ou não à aplicação do molibdênio (Mo) no feijoeiro, cultivar Goytacazes, sob irrigação, em Latossolo Vermelho-Amarelo coeso distrófico de Linhares, ES. Os tratamentos foram dispostos em blocos ao acaso, com três repetições. As doses de N como uréia, foram de 0 e 10 kg/ha no plantio e 0 e 40 kg/ha em cobertura. No Mo como molibdato de amônio, foram aplicados, 0 e 20 g/ha na peletização das sementes, e 0 e 20 g/ha via foliar. Um tratamento adicional constou da aplicação de 10 kg/ha de N e 40 kg/ha de FTE BR 9 no plantio e 40 kg/ha de N em cobertura. A maior produtividade de grãos foi obtida com a aplicação de 10 kg/ha e 40 kg/ha de N no plantio e em cobertura, respectivamente, associados a 20 g/ha de Mo via foliar.

Phaseolus vulgaris; solo; irrigação; nutrientes


This field experiment was conducted to evaluate the effect of application of nitrogen (N) associated or not with molibdenum (Mo) application to the dry bean cultivar Goytacazes under irrigation. The soil was a cohesive Dark Yellow latosol (Oxisol) at Linhares, ES, Brazil. A randomized complete blocks design with three replications was used. Nitrogen rates as urea, ranged from 0 to 10 kg/ha at planting and 0 to 40 kg/ha sidressed. Molibdenum was mixed with the seeds and applied by foliar spraying at rates of 0 and 20 kg/ha as ammonium molybdate. One additional treatment with 10 kg/ha of N and 40 kg/ha of FTE BR 9 at planting plus 40 kg/ha of N sidressed was used. The highest grain yield was recorded with the application of 10 kg/ha and 40 kg/ha of N at planting and sidressed, respectively, associated to 20 kg/ha of Mo by foliar spraying.

Phaseolus vulgaris; soil; irrigation; nutrients


FERTILIZAÇÃO

Nitrogênio e molibdênio na adubação do feijoeiro irrigado1 1 Aceito para publicação em 3 de setembro de 1998. 2 Eng. Agr., M.Sc., EMCAPA - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Norte, Caixa Postal 62, CEP 29900-970 Linhares, ES. E-mail: cpdn@escelsa.com.br 3 Eng. Agr., M.Sc., EMCAPA, Caixa Postal 391, CEP 29001-970 Vitória, ES. E-mail: emcapa01@npd.ufes.br

Eli Antonio Fullin, Moema Bachour Zangrande, José Antônio Lani, Luciano Furtado de Mendonça2 1 Aceito para publicação em 3 de setembro de 1998. 2 Eng. Agr., M.Sc., EMCAPA - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Norte, Caixa Postal 62, CEP 29900-970 Linhares, ES. E-mail: cpdn@escelsa.com.br 3 Eng. Agr., M.Sc., EMCAPA, Caixa Postal 391, CEP 29001-970 Vitória, ES. E-mail: emcapa01@npd.ufes.br e Nilton Dessaune Filho3 1 Aceito para publicação em 3 de setembro de 1998. 2 Eng. Agr., M.Sc., EMCAPA - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Norte, Caixa Postal 62, CEP 29900-970 Linhares, ES. E-mail: cpdn@escelsa.com.br 3 Eng. Agr., M.Sc., EMCAPA, Caixa Postal 391, CEP 29001-970 Vitória, ES. E-mail: emcapa01@npd.ufes.br

RESUMO - Procurou-se avaliar o efeito da aplicação do nitrogênio (N) associado ou não à aplicação do molibdênio (Mo) no feijoeiro, cultivar Goytacazes, sob irrigação, em Latossolo Vermelho-Amarelo coeso distrófico de Linhares, ES. Os tratamentos foram dispostos em blocos ao acaso, com três repetições. As doses de N como uréia, foram de 0 e 10 kg/ha no plantio e 0 e 40 kg/ha em cobertura. No Mo como molibdato de amônio, foram aplicados, 0 e 20 g/ha na peletização das sementes, e 0 e 20 g/ha via foliar. Um tratamento adicional constou da aplicação de 10 kg/ha de N e 40 kg/ha de FTE BR 9 no plantio e 40 kg/ha de N em cobertura. A maior produtividade de grãos foi obtida com a aplicação de 10 kg/ha e 40 kg/ha de N no plantio e em cobertura, respectivamente, associados a 20 g/ha de Mo via foliar.

Termos para indexação: Phaseolus vulgaris, solo, irrigação, nutrientes.

Nitrogen and molybdenum fertilization in dry bean under irrigated conditions

ABSTRACT - This field experiment was conducted to evaluate the effect of application of nitrogen (N) associated or not with molibdenum (Mo) application to the dry bean cultivar Goytacazes under irrigation. The soil was a cohesive Dark Yellow latosol (Oxisol) at Linhares, ES, Brazil. A randomized complete blocks design with three replications was used. Nitrogen rates as urea, ranged from 0 to 10 kg/ha at planting and 0 to 40 kg/ha sidressed. Molibdenum was mixed with the seeds and applied by foliar spraying at rates of 0 and 20 kg/ha as ammonium molybdate. One additional treatment with 10 kg/ha of N and 40 kg/ha of FTE BR 9 at planting plus 40 kg/ha of N sidressed was used. The highest grain yield was recorded with the application of 10 kg/ha and 40 kg/ha of N at planting and sidressed, respectively, associated to 20 kg/ha of Mo by foliar spraying.

Index terms: Phaseolus vulgaris, soil, irrigation, nutrients.

INTRODUÇÃO

A cultura do feijoeiro foi instalada na área de ocorrência dos solos do terciário no Norte do Estado do Espírito Santo, graças aos incentivos governamentais da década de 80, passando a ocupar lugar de destaque quanto à área plantada e quanto ao retorno econômico proporcionado. No entanto, os cultivos sucessivos da cultura levaram a uma estagnação e redução da produtividade, com implicações desfavoráveis tanto sociais como econômicas.

Como a produtividade é dependente do genótipo e do ambiente, o uso adequado de fertilizantes é indispensável para que a cultura possa expressar todo o potencial produtivo, principalmente considerando a baixa fertilidade natural dos solos cultivados na região e a importância do fornecimento de nitrogênio e molibdênio para o feijoeiro. Nesse aspecto, o nitrogênio é um dos nutrientes que proporcionam maior número de respostas à cultura (Vieira, 1983). Elevação na produção de grãos também é obtida com o fornecimento do molibdênio, seja em aplicação no solo ou nas sementes (Braga, 1972; Junqueira Neto et al., 1977; Santos et al., 1979), como também em aplicação via foliar (Vieira et al., 1992; Amane et al., 1994; Vieira, 1994).

Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da aplicação de nitrogênio e molibdênio no feijoeiro irrigado.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido em condições de campo, na fazenda experimental de Sooretama, da EMCAPA, em Linhares, ES, com altitude média de 70 m e coordenadas geográficas de 19º07' de latitude sul e 40º05' de longitude oeste. O relevo predominante é plano, com solo classificado como Latossolo Vermelho-Amarelo coeso distrófico (Embrapa, 1978), com as seguintes caracterís-ticas químicas (Defelipo & Ribeiro, 1981) e físicas (Embrapa, 1979): P = 28 mg/dm3; K = 2,02 mmolc/dm3; Ca = 12,0 mmolc/dm3; Mg = 9,0 mmolc/dm3; Al = 5,0 mmolc/dm3; H + Al = 36,0 mmolc/dm3; pH (H2O) = 4,8; matéria orgânica = 22,0 g/dm3; CTC a pH 7,0 = 59,0 mmolc/dm3; V = 39%; argila = 220 g/kg; silte = 10 g/kg; areia fina = 170 g/kg e areia grossa = 600 g/kg.

O calcário dolomítico foi aplicado para elevar a saturação de bases a 70%, distribuído a lanço e incorporado ao solo, cerca de sessenta dias antes do plantio.

Os tratamentos com variações de doses de N no plantio (0 e 10 kg/ha de N) e em cobertura (0 e 40 kg/ha de N), como uréia e doses de Mo no plantio (0 e 20 g/ha de Mo) e em cobertura (0 e 20 g/ha de Mo), como molibdato de amônio, foram dispostos em delineamento de blocos ao acaso, com três repetições. Um tratamento adicional constou da aplicação de 10 kg/ha de N e 40 kg/ha de FTE BR 9 em pó no plantio e 40 kg/ha de N em cobertura. O FTE BR 9 foi aplicado como fonte de Mo. Além das adubações conforme os tratamentos, foram aplicados no plantio 50 kg/ha de P2O5 como superfosfato simples, e 30 kg/ha de K2O como cloreto de potássio.

A parcela experimental foi formada por cinco fileiras de 5 m, num total de 12,5 m2, considerando como área útil as três fileiras centrais, eliminando-se 0,5 m em cada extremidade, perfazendo 6,0 m2.

O plantio foi realizado em abril de 1995, utilizando-se o feijão da cultivar Goytacazes, em espaçamento de 0,5 m entre linhas, com 10 cm entre plantas, deixando-se 10 a 12 plantas por metro linear após o desbaste. Durante a condução do experimento, foram efetuados os tratos culturais necessários. A irrigação foi por aspersão convencional, sendo a necessidade de água controlada por tensiômetros calibrados à tensão de 0,3 bar, com 10 mm de lâmina líquida por aplicação.

No início da floração foram coletadas, em cada parcela experimental, folhas amadurecidas para análise de N e Mo (Malavolta et al., 1989), e plantas para avaliação de nodulação (Vidor et al., 1983). Em julho de 1995, efetuou-se a colheita, avaliando-se as produções de grãos e extração de N e Mo pela parte aérea e grãos. A extração dos nutrientes foi realizada em uma subamostra de plantas (0,4 m2), dentro da área útil.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O número de nódulos, peso da matéria seca dos nódulos e o acúmulo de N na planta, no estádio de floração, nos diversos tratamentos, não apresentaram significância estatística a 5% de probabilidade pelo teste de Duncan (Tabela 1). Os resultados indicaram alta população de rizóbios nativos. Estas estirpes não foram afetadas pela adição de N e Mo. A pequena dose de N no plantio não afetou o número e o peso da matéria seca dos nódulos, bem como o acúmulo de N na planta; no entanto, Siqueira & Franco (1988) e Mercante et al. (1992) observaram que pequenas doses de N podem incrementar a nodulação, enquanto a alta disponibilidade de N não a favorece. Os altos índices de nodulação, com ou sem a adição de Mo, indicam, conforme Mercante et al. (1992), que a disponibilidade de Mo no solo pode ter sido aumentada com a calagem realizada.

Diferença estatística significativa foi observada na produção média de grãos, destacando-se o tratamento com 10 kg/ha e 40 kg/ha de N no plantio e em cobertura, respectivamente, associados a 20 g/ha de Mo via foliar. Por outro lado, a aplicação de Mo na peletização das sementes e na ausência do N apresentou a menor produtividade (1.924,9 kg/ha), o que representa uma redução de 20% na produção, em comparação com o tratamento mais produtivo.

A elevada produção da testemunha (2.209,6 kg/ha) demonstra, em síntese, a alta fertilidade do solo quanto aos elementos estudados, favorecida, provavelmente, pela irrigação e pela eficiência das estirpes nativas de rizóbios na fixação de N2.

Os teores médios de N nas folhas no estádio de floração (Tabela 2) variaram de 33,9 g/kg a 41,9 g/kg, enquadrando-se no nível indicado por Malavolta et al. (1989) como adequado para o feijoeiro. As variações dos teores de N e Mo foliares foram estatisticamente significativas, sendo que, no geral, os maiores valores ocorreram para os tratamentos que receberam a adubação molíbdica via foliar, independentemente da aplicação do N. Na prática, isto significa que o fornecimento de Mo mediante a peletização das sementes não foi eficiente, e que o Mo comportou-se de forma semelhante à dos tratamentos em que o micronutriente não foi aplicado. Essa resposta diferenciada, segundo Berger et al. (1995), pode ser um comportamento intrínseco à cultivar utilizada. Esses autores verificaram, por exemplo, que na cultivar Ouro, o Mo pode ser aplicado com a mesma eficiência tanto nas sementes quanto na pulverização foliar, enquanto na cultivar Ouro Negro a pulverização foliar foi mais eficiente do que a peletização. Essas evidências permitem inferir que a cultivar Goytacazes, utilizada nesse estudo, comportou-se de modo semelhante à cultivar Ouro Negro. Amane et al. (1994), estudando o comportamento de 17 cultivares de feijão, já haviam constatado que a intensidade de resposta à aplicação de Mo pode variar consideravelmente de uma para outra.

O teor de N na planta apresentou diferenças significativas nos grãos e no teor total. Ademais, os tratamentos não influíram no teor de N da parte aérea, observando-se, ainda, que, diante da sua mobilidade, grande parte do elemento foitranslocadoparaosgrãos,ondeos valores foram, praticamente, duas vezes maiores (Tabela 3).

Quanto ao Mo, observou-se que os efeitos dos tratamentos foram significativos entre as partes das plantas. Verificou-se, ainda, a eficiência da aplicação desse micronutriente via foliar, quando comparada com a testemunha e à peletização das sementes. Outro fator a considerar é a capacidade do FTEBR 9 no fornecimento do Mo, atuando de modo semelhante à adubação foliar com molibdato de amônio.

O tratamento mais produtivo proporcionou um incremento, na produção de grãos, de 108,7 kg/ha em relação ao tratamento que não recebeu adubação (Tabela 1). Considerando os preços atuais do produto e dos insumos utilizados (uréia e molibdato de amônio), isto representa, economicamente, um ganho de R$ 65,88/ha.

CONCLUSÕES

1. Dentre os tratamentos estudados, a aplicação foliar de Mo e a adubação com FTE BR 9 no plantio são os que apresentam maior eficiência no fornecimento do elemento às plantas, superando a peletização das sementes.

2.A aplicação de 10 kg/ha de N no plantio, 40 kg/ha de N em cobertura e 20 g/ha de Mo via foliar proporciona a maior produtividade de grãos.

REFERÊNCIAS

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    Aceito para publicação em 3 de setembro de 1998.
    2
    Eng. Agr., M.Sc., EMCAPA - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Norte, Caixa Postal 62, CEP 29900-970 Linhares, ES. E-mail:
    3
    Eng. Agr., M.Sc., EMCAPA, Caixa Postal 391, CEP 29001-970 Vitória, ES. E-mail:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      14 Out 2011
    • Data do Fascículo
      Jul 1999

    Histórico

    • Recebido
      03 Set 1998
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