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Conservação de curto prazo in vitro e propagação em larga escala de genótipos de videira

O objetivo deste trabalho foi avaliar a propagação em larga escala de genótipos de videira após curto período de conservação in vitro. Foram utilizados microbrotos de dez genótipos de videira. As seguintes temperaturas de conservação foram avaliadas: 10, 20 e 25°C. Após o curto período de conservação, as brotações foram multiplicadas, por até cinco subcultivos sucessivos, para avaliar o potencial propagativo em larga escala do germoplasma mantido sob condições de crescimento mínimo. As brotações regeneradas foram enraizadas em diferentes concentrações de ácido indolbutírico (AIB) e aclimatizadas em casa de vegetação. A melhor temperatura para a conservação de curto prazo in vitro e para a sobrevivência dos genótipos foi a de 20°C. Na fase de multiplicação, o maior número de brotos foi verificado nos subcultivos 4 e 5, com médias de 4,9 e 4,8 brotos por explante, respectivamente. Na etapa de enraizamento, os melhores resultados para número de raízes foram obtidos em meio de cultura suplementado com 0,4 µmol L-1 de AIB, com média de três raízes por brotação. Durante a aclimatização, obteve-se índice de sobrevivência superior a 95%, após 30 dias de permanência em casa de vegetação. Genótipos de videira em conservação por seis meses in vitro, a 20ºC, podem ser micropropagados em larga escala.

Vitis; germoplasma; conservação ex situ; conservação in vitro; micropropagação; crescimento mínimo


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