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Variabilidade isoenzimática em batata silvestre

No sul do Brasil ocorrem apenas duas espécies silvestres de batata, Solanum commersonii, com as subespécies commersonii e malmeanum, e S. chacoense, com a subespécie muelleri, de interesse aos programas de melhoramento, pela rusticidade e fácil adaptação a condições climáticas extremas. O objetivo deste trabalho foi analisar a variabilidade isoenzimática de 113 clones de batata silvestre. O material foi coletado e mantido na Embrapa-Centro de Pesquisa Agropecuária de Clima Temperado, em Pelotas, RS. Foram usadas enzimas envolvidas nos metabolismos energético (grupo I) e periférico (grupo II). Eletroforese horizontal em gel de poliacrilamida foi empregada para análise de isoenzimas de peroxidase, aspartato transaminase, fosfoglucomutase e isocitrato desidrogenase de folhas. Existe grande variabilidade isoenzimática em clones de Solanum spp. A análise de agrupamento permitiu a classificação dos clones em 51 subgrupos, quando baseada em variantes eletroforéticas de enzimas do grupo I, e em 89 subgrupos, quando acrescida de enzimas do grupo II; é evidente a diferenciação genotípica entre S. chacoense muelleri em relação ao S. commersonii malmeanum e ao S. commersonii commersonii, expressa pelas análises de similaridade e agrupamento.

peroxidase; aminotransferase; isomerase; isocitrato desidrogenase; variação genética


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