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Desenvolvimento de escala diagramática para avaliação da deterioração fisiológica pós-colheita em mandioca

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma escala para avaliar a severidade da deterioração fisiológica pós-colheita (DFPC) da mandioca, e validar esta escala quanto a estimativas de acurácia e reprodutibilidade. Uma escala diagramática (0 a 100%) referente à área lesionada das raízes foi avaliada de acordo com sua precisão, acurácia e reprodutibilidade. Sete avaliadores (quatro experientes e três inexperientes) quantificaram a severidade da DFPC, com ou sem o uso da escala, tendo-se considerado 150 raízes com diferentes níveis de DFPC. Sem e com o uso da escala, respectivamente, os avaliadores inexperientes obtiveram coeficiente de determinação (R2) de 0,76 a 0,86 e de 0,87 a 0,92, e os avaliadores experientes obtiveram R2 de 0,90 a 0,96 e de 0,96 a 0,97. Os valores do intercepto (a), obtidos tanto pelos avaliadores experientes como pelos inexperientes, sem uso da escala, foram significativos, enquanto, após o uso da escala, apenas dois avaliadores obtiveram valores que não foram significativamente diferentes de um. A reprodutibilidade das avaliações entre os avaliadores variou de 0,61 a 0,91, para os inexperientes, e de 0,83 a 0,95, para os experientes. A escala diagramática proposta foi considerada adequada para estimar a severidade da DFPC em raízes de mandioca e poderá ser utilizada para identificar fontes de tolerância à deterioração pós-colheita.

Termos para indexação:
Manihot esculenta; processos fisiológicos; vida de prateleira; culturas de subsistência; tolerância

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