Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da anemia infecciosa equina (AIE) no desempenho físico de equinos da região do Pantanal brasileiro. Foram avaliados 16 machos, divididos em dois grupos: 8 soronegativos (G1) e 8 soropositivos (G2) para AIE. Dois testes de esforço progressivo foram realizados, antes (T1) e após (T2) 42 dias de treinamento. Foram registrados frequência cardíaca, concentração de lactato, distância percorrida e níveis de hematócrito. Em ambos os testes, o G1 percorreu uma distância maior. No T2, o G2 apresentou menores níveis de hematócrito e menor velocidade obtida a diferentes concentrações de lactato e frequências cardíacas. O desempenho atlético dos equídeos avaliados é afetado pela anemia infecciosa equina.
Termos para indexação:
raça brasileira; áreas endêmicas; equideocultura; anemia infecciosa equina; fisiologia do exercício em equinos