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Biocontrole da mancha-bacteriana e da pinta-preta por bactérias epifíticas em tomateiro

O objetivo deste trabalho foi avaliar o biocontrole in vitro e in vivo dos fitopatógenos manchA bacteriana (Xanthomonas vesicatoria) e pintA preta (Alternaria solani) pelas bactérias epifíticas Paenibacillus macerans e Bacillus pumilus. Plantas de tomate foram previamente pulverizadas com as bactérias epifíticas, cloreto de benzalcônio e tampão PBS e, após quatro dias, receberam inoculação com A. solani e X. vesicatoria. A fim de determinar a população da bactéria fitopatogênica, amostras de folíolos foram coletadas de cada tratamento em intervalos de 24 horas, durante sete dias, e inoculadas em meio semisseletivo. O efeito das bactérias epifíticas sobre os fitopatógenos foi realizado pelo teste de antibiose e atividade antagônica avaliada pelo diâmetro da zona de inibição. As bactérias epifíticas e o cloreto de benzalcônico reduziram drasticamente a severidade da pintA preta e da manchA bacteriana, comparado com o controle (PBS). Em folíolos destacados, as bactérias epifíticas reduziram em até 70% o número de células da bactéria fitopatogênica no filoplano. As bactérias epifíticas inibem eficientemente o crescimento dos fitopatógenos em meio de cultura. Em todos os bioensaios, as bactérias epifíticas protegem as plantas de tomate contra os fitopatógenos

Alternaria solani; Bacillus pumilus; Paenibacillus macerans; Xanthomonas vesicatoria; controle biológico; bactéria epifítica


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