Acessibilidade / Reportar erro

Novo isolado de Bacillus thuringiensis efetivo contra a lagarta-do-cartucho

New isolate of Bacillus thuringiensis effective against the fall armyworm

Resumos

Com o objetivo de encontrar princípios ativos que possam ser usados no controle da lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda (Smith, 1797), foram testados 205 isolados de Bacillus, provenientes de diferentes regiões brasileiras, contra larvas deste inseto. Apenas um isolado de B. thuringiensis subsp. kurstaki, denominado S93, causou 100% de mortalidade. A CL50 da mistura esporos-cristais do isolado S93 para larvas de 3º estádio de S. frugiperda foi de 37,0 ng/mL, enquanto a da estirpe HD-1 de B. thuringiensis subsp. kurstaki isolada do produto Dipel foi de 177,73 mg/mL, demonstrando ser o novo isolado muito mais tóxico contra a lagarta-do-cartucho do que HD-1-Dipel.


Aiming to identify active ingredients that can be used to control the fall armyworm, Spodoptera frugiperda (Smith, 1797), 205 isolates of Bacillus from samples of different Brazilian regions were assayed against this insect. Only one isolate of B. thuringiensis subsp. kurstaki, designed S93, caused 100% mortality. The LC50 of spores-crystals mixture of S93 against 3th instar larvae of S. frugiperda was 37.0 ng/mL, while the LC50 for the strain HD-1 of B. thuringiensis subsp. kurstaki, isolated from the product Dipel, was 177.73 mg/mL, showing that this new isolate is much more active against the fall armyworm than the HD-1-Dipel.


NOTAS CIENTÍFICAS

NOVO ISOLADO DE BACILLUS THURINGIENSIS EFETIVO CONTRA A LAGARTA-DO-CARTUCHO 1 1 Aceito para publicação em 8 de abril de 1999. 2 Eng. Agrôn., M.Sc., Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), Caixa Postal 02372, CEP 70849-970 Brasília, DF. E-mail: joseilde@cenargen.embrapa.br 3 Estudante de Biologia, estagiário, Embrapa-Cenargen. 4 Eng. Agrôn., Embrapa-Cenargen. Bolsista do CNPq. 5 Eng. Químico, Ph.D., Embrapa-Cenargen.

Joseilde Oliveira Silva-Werneck2 1 Aceito para publicação em 8 de abril de 1999. 2 Eng. Agrôn., M.Sc., Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), Caixa Postal 02372, CEP 70849-970 Brasília, DF. E-mail: joseilde@cenargen.embrapa.br 3 Estudante de Biologia, estagiário, Embrapa-Cenargen. 4 Eng. Agrôn., Embrapa-Cenargen. Bolsista do CNPq. 5 Eng. Químico, Ph.D., Embrapa-Cenargen. , José Ricardo de Moraes Veiga Abreu Neto3 1 Aceito para publicação em 8 de abril de 1999. 2 Eng. Agrôn., M.Sc., Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), Caixa Postal 02372, CEP 70849-970 Brasília, DF. E-mail: joseilde@cenargen.embrapa.br 3 Estudante de Biologia, estagiário, Embrapa-Cenargen. 4 Eng. Agrôn., Embrapa-Cenargen. Bolsista do CNPq. 5 Eng. Químico, Ph.D., Embrapa-Cenargen. , Adriana Nascimento Tostes3 1 Aceito para publicação em 8 de abril de 1999. 2 Eng. Agrôn., M.Sc., Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), Caixa Postal 02372, CEP 70849-970 Brasília, DF. E-mail: joseilde@cenargen.embrapa.br 3 Estudante de Biologia, estagiário, Embrapa-Cenargen. 4 Eng. Agrôn., Embrapa-Cenargen. Bolsista do CNPq. 5 Eng. Químico, Ph.D., Embrapa-Cenargen. , Líliam Oliveira Faria4 1 Aceito para publicação em 8 de abril de 1999. 2 Eng. Agrôn., M.Sc., Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), Caixa Postal 02372, CEP 70849-970 Brasília, DF. E-mail: joseilde@cenargen.embrapa.br 3 Estudante de Biologia, estagiário, Embrapa-Cenargen. 4 Eng. Agrôn., Embrapa-Cenargen. Bolsista do CNPq. 5 Eng. Químico, Ph.D., Embrapa-Cenargen. e José Manuel Cabral de Sousa Dias5 1 Aceito para publicação em 8 de abril de 1999. 2 Eng. Agrôn., M.Sc., Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), Caixa Postal 02372, CEP 70849-970 Brasília, DF. E-mail: joseilde@cenargen.embrapa.br 3 Estudante de Biologia, estagiário, Embrapa-Cenargen. 4 Eng. Agrôn., Embrapa-Cenargen. Bolsista do CNPq. 5 Eng. Químico, Ph.D., Embrapa-Cenargen.

RESUMO - Com o objetivo de encontrar princípios ativos que possam ser usados no controle da lagarta-do-cartucho,

Spodoptera frugiperda

(Smith, 1797), foram testados 205 isolados de

Bacillus

, provenientes de diferentes regiões brasileiras, contra larvas deste inseto. Apenas um isolado de

B. thuringiensis

subsp.

kurstaki

, denominado S93, causou 100% de mortalidade. A CL

50

da mistura esporos-cristais do isolado S93 para larvas de 3

o

estádio de

S. frugiperda

foi de 37,0 ng/mL, enquanto a da estirpe HD-1 de

B. thuringiensis

subsp.

kurstaki

isolada do produto Dipel foi de 177,73 mg/mL, demonstrando ser o novo isolado muito mais tóxico contra a lagarta-do-cartucho do que HD-1-Dipel.

NEW ISOLATE OF BACILLUS THURINGIENSIS EFFECTIVE AGAINST THE FALL ARMYWORM

ABSTRACT - Aiming to identify active ingredients that can be used to control the fall armyworm,

Spodoptera frugiperda

(Smith, 1797), 205 isolates of

Bacillus

from samples of different Brazilian regions were assayed against this insect. Only one isolate of

B. thuringiensis

subsp.

kurstaki

, designed S93, caused 100% mortality. The LC

50

of spores-crystals mixture of S93 against 3

th

instar larvae of

S. frugiperda

was 37.0 ng/mL, while the LC

50

for the strain HD-1 of

B. thuringiensis

subsp.

kurstaki

, isolated from the product Dipel, was 177.73 mg/mL, showing that this new isolate is much more active against the fall armyworm than the HD-1-Dipel.

A lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae), é a principal praga do milho em todas as regiões do Brasil (Ferraz, 1991), e uma das principais pragas desta cultura na América do Sul, América Central e México (Embrapa, 1997). Ocorre durante todos os estádios de desenvolvimento da cultura, ataca o cartucho e as folhas, podendo destruí-los completamente, e causa perdas de 15% a 37% na produtividade (Embrapa, 1997).

Bacillus thuringiensis Berliner é uma bactéria gram-positiva que durante o processo de esporulação produz inclusões cristalinas, compostas por d-endotoxinas ou proteínas-cristal, tóxicas para larvas de insetos e altamente específicas na sua atividade, e que não causam danos a insetos não-alvo, a vertebrados e ao meio ambiente (Krieg & Langenbruch, 1981; Hofte & Whiteley, 1989). Bioinseticidas à base de B. thuringiensis vêm sendo utilizados há mais de 40 anos no controle de lepidópteros, e, mais recentemente, no controle de dípteros e coleópteros (Dias, 1992; Feitelson et al., 1992). A maioria dos produtos de B. thuringiensis usada para controlar lepidópteros-praga é baseada na mistura esporos-cristais, produzida pela estirpe HD-1 de B. thuringiensis subsp. kurstaki, a qual tem amplo espectro de atividade larvicida dentro da ordem Lepidoptera (Navon, 1993). Entretanto, insetos pertencentes à família Noctuidae, a qual inclui as diversas espécies de Spodoptera, são pouco sensíveis a esses produtos (Moar et al., 1990; Inagaki et al., 1992; Navon, 1993; Lambert et al., 1996).

Visando identificar isolados desta bactéria que possam ser utilizados no controle biológico de S. frugiperda, foi feita seleção entre 205 isolados de Bacillus sp. de diversas regiões do Brasil (65 da Região Norte, 10 da Região Nordeste, 40 da Região Centro-Oeste, 60 da Região Sudeste e 30 da Região Sul), isolados conforme recomendações da Organização Mundial de Saúde (World Health Organization, 1985) e armazenados no Banco de Germoplasma Microbiano da Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen).

Os isolados foram cultivados em meio caldo nutritivo (8 g/L de caldo nutritivo; 1 g/L de extrato de levedura; 1 g/L de KH2PO4; 0,1 g/L de CaCO3; 0,1 g/L de MgSO4.7H2O; 0,01 g/L de FeSO4.7H2O; 0,01 g/L de MnSO4.7H2O; 0,01 g/L de ZnSO4.7H2O), em incubador rotativo a 30°C e 200 rpm, até completa esporulação, avaliada por microscopia de contraste de fase. Nos testes de patogenicidade para larvas de 3o estádio de S. frugiperda, foram usados 50 mL de cada suspensão bacteriana sobre dieta artificial para S. frugiperda, à base de feijão-carioca, levedo de cerveja e gérmen de trigo. Foram feitas dez repetições por tratamento (isolado testado) e da testemunha (sem bacilo). A avaliação da mortalidade foi feita de dois em dois dias até o oitavo dia. Um isolado selecionado nos bioensaios realizados foi submetido a caracterização sorológica de acordo com metodologia de Dias et al. (1993).

Para cálculo da CL50 (concentração que mata 50% da população tratada) para larvas de S. frugiperda, suspensões diluídas preparadas a partir de liofilizados dos cultivos finais, contendo esporos e cristais, do isolado S93 e da estirpe de B. thuringiensis subsp. kurstaki isolada do produto comercial Dipel (HD-1-Dipel), foram incorporadas em dieta artificial para S. frugiperda mantida a 50°C. Após solidificação, cubos de dieta foram colocados individualmente em copos descartáveis de 50 mL e uma larva de 3o estádio de S. frugiperda (proveniente de colônia mantida em laboratório) foi adicionada a cada copo. Foram testadas cinco concentrações e um controle (sem inóculo) para cada isolado, com 20 larvas por concentração. A avaliação da mortalidade foi feita como nos bioensaios seletivos, e os valores de CL50 foram determinados por meio de análise de próbitos (Finney, 1971) das médias dos dados de quatro bioensaios, utilizando-se o programa Micro Probit.

Nos bioensaios para cálculo do TL50 (tempo necessário para matar 50% da população sob o efeito de determinada dose) do isolado S93, foi usada a concentração de 200 ng/mL do liofilizado, incorporada à dieta. Foram utilizadas 20 larvas de 3o estádio de S. frugiperda, com igual número para o controle, e a avaliação de mortalidade foi feita de seis em seis horas, até a morte da última larva tratada.

Para análise das proteínas, as preparações das misturas esporos-cristais dos isolados S93 e HD-1-Dipel, obtidas conforme Souza et al. (1993), foram submetidas a eletroforese em gel de poliacrilamida-SDS (SDS-PAGE) a 10,5%, conforme descrito por Laemmli (1970).

Entre os isolados de Bacillus testados por meio de bioensaios seletivos, apenas um causou 100% de mortalidade de larvas de S. frugiperda. Esse isolado, proveniente de amostra de solo de Uberlândia (MG) e denominado S93, foi sorologicamente caracterizado como B. thuringiensis subsp. kurstaki (H3a:3b), e produzia muitos cristais protéicos bipiramidais visíveis ao microscópio óptico sob contraste de fase, ou após coloração por amido black (Fig. 1). Essa morfologia de cristais é típica de proteínas da classe CryI, as quais apresentam atividade contra lepidópteros (Höfte & Whiteley, 1989).


As CL50 foram obtidas a partir de quatro bioensaios realizados em dias diferentes. A Tabela 1 apresenta os resultados das médias dos bioensaios. O isolado S93 mostrou-se cerca de 4.800 vezes mais tóxico para larvas de 3o estádio de S. frugiperda do que HD-1-Dipel. Relatos a respeito da susceptibilidade de S. frugiperda a toxinas de B. thuringiensis indicam que essa espécie apresenta baixa susceptibilidade aos produtos à base de B. thuringiensis subsp. kurstaki estirpe HD-1, utilizados para o controle de lepidópteros (Morales & Novoa, 1992; Bohorova et al., 1996; Nyouki et al., 1996). Aranda et al. (1996) afirmaram que uma das proteínas produzidas pela estirpe HD-1 (toxina CryIA(b)) não é tóxica para S. frugiperda. Entretanto, Aronson (1995) relatou que a presença da protoxina CryIA(b) é importante para a solubilidade das inclusões protéicas produzidas por uma estirpe de B. thuringiensis subsp. aizawai e sua conseqüente toxicidade para S. frugiperda.

Foi obtido o TL50 de 49,7 horas para o isolado S93, o que indica ação relativamente rápida do patógeno sobre o hospedeiro, mesmo em concentração que pode ser considerada baixa, tendo em vista a pequena sensibilidade do inseto à estirpe HD-1 padrão de B. thuringiensis subsp. kurstaki.

A caracterização eletroforética das proteínas nas misturas esporos-cristais mostrou a presença de dois polipeptídeos principais de aproximadamente 130 e 65 KDa nos dois isolados (Fig. 2), perfil que corresponde ao descrito na literatura para HD-1 (Höfte et al., 1988, Lereclus et al., 1993). As massas moleculares podem ser relacionadas a proteínas-cristal das classes CryI e CryII, respectivamente (Höfte & Whiteley, 1989; Lereclus et al., 1993).


  • ARANDA, E.; SANCHEZ, J.; PEFEROEN, M.; GÜERECA, L.; BRAVO, A. Interactions of Bacillus thuringiensis crystal proteins with the midgut epithelial cells of Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae). Journal of Invertebrate Pathology, v.68, p.203-212, 1996.
  • ARONSON, A. The protoxin composition of Bacillus thuringiensis insecticidal inclusions affects solubility and toxicity. Applied and Environmental Microbiology, v.61, n.11, p.4057-4060, 1995.
  • BOHOROVA, N.; MACIEL, A.M.; BRITO, R.M.; AGUILART, L.; IBARRA, J.E.; HOISINGTON, D. Selection and characterization of mexican strains of Bacillus thuringiensis active against four major lepidopteran maize pests. Entomophaga, v.41, n.2, p.153-165, 1996.
  • DIAS, J.M.C.S. Produção e utilização de bioinseticidas bacterianos. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.27, s/n, p.59-76, 1992. Edição especial.
  • DIAS, S.C.; SILVA-WERNECK, J.O.; SCHENKEL, R.G.M.; LOPES, J.B.; DIAS, J.M.C.S. Técnicas sorológicas para caracterização de isolados de Bacillus thuringiensis e Bacillus sphaericus Brasília : Embrapa-Cenargen, 1993. 6p. (Embrapa-Cenargen. Comunicado técnico, 15).
  • EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo (Sete Lagoas, MG). Recomendações técnicas para o cultivo do milho 2.ed. Brasília : Embrapa-SPI, 1997. 204p.
  • FEITELSON, J.S.; PAYNE, J.; KIM, L. Bacillus thuringiensis: insects and beyond. Bio/Technology, v.10, p.271-275, 1992.
  • FERRAZ, J.M.G. Estudos bioecológicos de Spodoptera frugiperda (Abbot e Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) como subsídio ao manejo integrado de pragas na cultura do milho Campinas : Universidade Estadual de Campinas, 1991. 167p. Tese de Doutorado.
  • FINNEY, D.J. Probit analysis 3.ed. Cambridge : Cambridge University Press, 1971. 333p.
  • HÖFTE, H.; VAN RIE, J.; JANSENS, S.; VAN HOUTVEN, A.; VANDERBRUGGEN, H.; VAECK, M. Monoclonal antibody analysis and insecticidal spectrum of three types of lepidopteran-specific insecticidal crystal proteins of Bacillus thuringiensis Applied and Environmental Microbiology, v.54, p.2010-2017, 1988.
  • HÖFTE, H.; WHITELEY, H.R. Insecticidal crystal protein of Bacillus thuringiensis Microbiological Reviews, v.53, n.2, p.242-255, 1989.
  • INAGAKI, S.; MIYASONO, M.; ISHIGURO, T.; TAKEDA, R.; HAYASHI, Y. Proteolytic processing of d-endotoxin of Bacillus thuringiensis var. kurstaki HD-1 in insensitive insect, Spodoptera litura: unusual proteolysis in the presence of sodium dodecyl sulfate. Journal of Invertebrate Pathology, v.60, p.64-68, 1992.
  • KRIEG, A.; LANGENBRUCH, G.A. Susceptibility of arthropod species to Bacillus thuringiensis In: BURGES, H.D. (Ed.). Microbial control of pests and plant diseases 1970-1980 London : Academic, 1981. p.837-896.
  • LAEMMLI, U.K. Cleavage of structural proteins during the assembly of the head of bacteriophage T4. Nature, London, v.227, p.680-685, 1970.
  • LAMBERT, B.; BUYSSE, L.; DECOCK, C.; JANSENS, S.; PIENS, C.; SAEY, B.; SEURINCK, J.; VAN AUDENHOVE, K.; VAN RIE, J.; VAN VLIET, A.; PEFEROEN, M. A Bacillus thuringiensis insecticidal crystal protein with a high activity against members of the family Noctuidae. Applied and Environmental Microbiology, v.62, n.1, p.80-86, 1996.
  • LERECLUS, D.; DELÉCLUSE, A.; LECADET, M.M. Diversity of Bacillus thuringiensis toxins and genes. In: ENTWISTLE, P.F.; CORY, J.S.; BAILEY, M.J.; HIGGS, S. (Eds.). Bacillus thuringiensis, an environmental biopesticide: theory and practice. Chichester : John Wiley & Sons, 1993. p.37-69.
  • MOAR, W.J.; MASSON, L.; BROUSSEAU, R.; TRUMBLE, J.T. Toxicity to Spodoptera exigua and Trichoplusia ni of individual P1 protoxins and sporulated cultures of Bacillus thuringiensis subsp. kurstaki HD-1 and NRD-12. Applied and Environmental Microbiology, v.56, n.8, p.2480-2483, 1990.
  • MORALES, G.G.; NOVOA, A.S. Selección de cepas de Bacillus thuringiensis para control de insectos lepidópteros. Southwestern Entomologist, v.17, n.1, p.63-67, 1992.
  • NAVON, A. Control of lepidopteran pests with Bacillus thuringiensis. In: ENTWISTLE, P.F.; CORY, J.S.; BAILEY, M.J.; HIGGS, S. (Eds.). Bacillus thuringiensis, an environmental biopesticide: theory and practice. Chichester : John Wiley & Sons, 1993. p.125-146.
  • NYOUKI, F.F.R.; FUXA, J.R.; RICHTER, A.R. Spore-toxin interactions and sublethal effects of Bacillus thuringiensis in Spodoptera frugiperda and Pseudoplusia includens (Lepidoptera: Noctuidae). Journal of Entomological Science, v.31, n.1, p.52-62, 1996.
  • SOUZA, M.T. de; LECADET, M.M.; LERECLUS, D. Full expression of the CryIIIa toxin gene of Bacillus thuringiensis requires a distant upstream DNA sequence affecting transcription. Journal of Bacteriology, v.175, n.10, p.2952-2960, 1993.
  • WORLD HEALTH ORGANIZATION. Informal consultation on the development of Bacillus sphaericus as a microbial larvicide Geneve, 1985. 24p.
  • 1
    Aceito para publicação em 8 de abril de 1999.
    2
    Eng. Agrôn., M.Sc., Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), Caixa Postal 02372, CEP 70849-970 Brasília, DF. E-mail:
    3
    Estudante de Biologia, estagiário, Embrapa-Cenargen.
    4
    Eng. Agrôn., Embrapa-Cenargen. Bolsista do CNPq.
    5
    Eng. Químico, Ph.D., Embrapa-Cenargen.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      11 Jul 2003
    • Data do Fascículo
      Jan 2000

    Histórico

    • Aceito
      08 Abr 1999
    Embrapa Secretaria de Pesquisa e Desenvolvimento; Pesquisa Agropecuária Brasileira Caixa Postal 040315, 70770-901 Brasília DF Brazil, Tel. +55 61 3448-1813, Fax +55 61 3340-5483 - Brasília - DF - Brazil
    E-mail: pab@embrapa.br