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Preditores da Responsividade Materna no Oitavo Mês de Vida do Bebê

Este estudo longitudinal teve por objetivo investigar o impacto da saúde mental da mãe, incluindo a depressão pós-parto, e do apego materno-fetal sobre a responsividade materna no oitavo mês de vida do bebê. Participaram do estudo 38 díades mãe-bebê. As gestantes responderam o SRQ-20 e a Escala de Apego Materno-Fetal no terceiro trimestre da gestação, e o BDI, para avaliação da depressão pós-parto, no primeiro mês de vida do bebê. A responsividade materna foi examinada por meio de uma sessão de observação da interação mãe-criança no oitavo mês de vida do bebê. O modelo de regressão múltipla, considerando os três fatores, explicou 18,6% da variância na responsividade, sendo que apenas o apego materno-fetal foi um preditor significativo. Os resultados indicam a importância de intervenções que favoreçam o vínculo da gestante com o bebê, que poderão, inclusive, minimizar possíveis efeitos deletérios da depressão pós-parto sobre a interação mãe-criança.

gravidez; saúde mental; depressão; relações mãe-criança


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