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Concentração e tempo letal de iscas tóxicas à base de espinosinas sobre Ceratitis capitata e Diachasmimorpha longicaudata

RESUMO

O emprego de iscas tóxicas com espinosinas (espinosade e espinetoram), associadas ao parasitoide Diachasmimorpha longicaudata, é uma alternativa para o manejo de Ceratitis capitata. Objetivou-se avaliar a concentração letal (CL) e o tempo letal (TL) de espinosade e espinetoram, associados aos atrativos alimentares melaço de cana-de-açúcar a 7 %, Biofruit a 3 %, Ceratrap® a 1,5 %, Flyral® a 1,25 %, Isca Samaritá® e Samaritá Tradicional® a 3 %, sobre C. capitata, bem como seu efeito, na concentração de 96 mg L-1, sobre D. longicaudata, em laboratório. Para os dados de tempo letal, a mortalidade foi avaliada em 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24, 36, 48, 60, 72, 84 e 96 h após a exposição às iscas tóxicas. As menores concentrações letais (CL50 e CL95) corresponderam, para espinetoram (0,5 mg L-1 e 3,7 mg L-1) e espinosade (0,8 mg L-1 e 7,8 mg L-1), à associação com Samaritá Tradicional® a 3 %. O menor tempo letal (TL50), em horas, para o inseticida espinosade, correspondeu à formulação com Biofruit a 3 % (6,6) e, para espinetoram, Samaritá Tradicional® a 3 % (7,9). Para D. longicaudata, as formulações que causaram menor mortalidade corresponderam à associação de Biofruit® a 3 % com espinosade (4,7 %) e Samaritá Tradicional® a 3 % com espinetoram (3,5 %). As iscas tóxicas formuladas com espinosade e espinetoram, associados à Isca Samaritá® a 3 %, provocaram mortalidade superior a 60 %, ao parasitoide D. longicaudata.

PALAVRAS-CHAVE:
Tephritidae; mosca-do-mediterrâneo; parasitoides de moscas-das-frutas; proteína hidrolisada

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