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Produtividade e rentabilidade de genótipos de arroz irrigado em função de doses de nitrogênio e aplicação de fósforo e potássio

RESUMO

O uso de genótipos híbridos é uma boa alternativa para aumentar a produtividade do arroz irrigado. Há, no entanto, a necessidade de validação do manejo da adubação em diferentes condições edafoclimáticas e de sua maior rentabilidade. Objetivou-se avaliar a produtividade de grãos e a rentabilidade de híbridos de arroz relacionadas a doses de N e à adubação com P e K. Avaliaram-se cinco cultivares híbridas e a cultivar convencional IRGA 424 CL combinadas com quatro doses de N (0; 100; 150; e 200 kg ha-1), todas com doses fixas de 90 kg ha-1 de P2O5 e 150 kg ha-1 de K2O, além de um tratamento adicional, sem o uso de fertilizantes. A aplicação de N incrementa, em média, em 10 e 35 % a produtividade do arroz irrigado em anos com condições climáticas favoráveis e desfavoráveis, respectivamente. Independentemente do ano e genótipo, as maiores produtividades são obtidas com doses de N entre 106 e 200 kg ha-1, sendo a dose de maior rentabilidade a de 150 kg ha-1 (22 % superior à ausência de aplicação de N). Os híbridos produzem 20 % a mais de grãos, em média, que a cultivar IRGA 424 CL, incrementando a rentabilidade em 18 %. Em solo com disponibilidade de P e K adequada, não há incrementos em produtividade pela aplicação desses nutrientes. Porém, em solo deficiente, a fertilização com P e K incrementa em 21 % a produtividade de grãos.

PALAVRAS-CHAVE:
Oryza sativa; semente híbrida; curva de resposta à adubação; nutrição de plantas

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