Relação e domínio das tecnologias (visão das gerações anteriores e da própria Geração Y) |
“O que me chama mais atenção neles é a facilidade que eles têm de assimilar as novas tecnologias, na área de informática principalmente. Aquilo parece que é natural pra eles. Pra mim, eu tenho que fazer uma força muito grande, pra eles parece que já faz parte” (P8). |
“[...] a gente aprende muito também, assim como eles também aprendem muito com a gente. Acho que uma grande diferença que eu vejo é o quanto que a gente, em tecnologia, o quanto que a gente tá na frente, então eles, sabe, eles ficam encantados” (P3). |
Jovens são imediatistas e têm espírito de mudança e renovação, mas lhes faltam experiência e planejamento |
“Olha, eu vejo assim, com pessoas mais antigas que eu, eu vejo assim como a... é bem importante tu aprende mais, eles tem uma vivência maior, e a cautela que eles, a maioria tem pra tomar certas decisões. E os mais novos, acho assim, às vezes são muito impulsivos” (P7). |
“[...] pessoas jovens, que vem com outro conhecimento, né, com ideias novas, né, mas também, eu acho assim, que eles têm que, é, se voltar para as pessoas que tão há mais tempo na empresa para verificar se aquilo que eles tão tentando, ou querem fazer, ou querem modificar, ou melhorar, realmente se, é, também consultar essas pessoas porque é uma história dentro da empresa. E o conhecimento dentro da função. Muitas vezes, a teoria não é tudo, né. Muitas vezes, a prática é que vem te dizer, né” (P9). |
“[...] os jovens, às vezes, são um pouco ansiosos, sabe, eles querem mudar o mundo muito rápido e, às vezes, a gente com experiência sabe que as coisas não andam no ritmo que os jovens querem né... Mas isso aí também eles puxando pra frente, a gente tem que dar uma corridinha pra chegar lá. A gente mais experiente às vezes vai com mais calma, né. […] Eles entendem porque que a gente quer ir num ritmo mais, digamos, não é mais lento, é com mais prudência. A gente tem a cultura dentro da empresa que não pode atropelar” (P8). |
“[...] eu vejo sempre é que eles trazem um gás muito grande pra gente, que é mais velho né, eles trazem o, a juventude deles né, a somar com a nossa experiência. O jovem ele é mais... ele gosta de... de novidade, de desafio, né” (P10). |
Comprometimento e vínculo com a organização |
“Essa nova geração não quer se relacionar com pessoas, se relacionar no sentido de conviver com pessoas, elas só se relacionam com pessoas em meio eletrônico. Nós somos da geração que primava pelo relacionamento pessoal, né. O convívio, um bate papo, uma saída. Hoje tu faz tudo isso via rede social, né. Acaba vindo isso, essa geração nova acaba sendo mais fria, menos comprometida, sabe, acho que é mais ou menos por aí. Não tem sentimento digamos assim, ela não se apega” (P5). |
“São muito... faltando acho que um pouco mais de... de... não vou dizer de responsabilidade, mas assim de, de um momento de... de preocupação. Eu não vejo muita preocupação. Aconteceu uma coisa, ah, aconteceu. Parece que os problemas os afetam menos, o comprometimento” (P9). |