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EDITORIAL

Ao trazermos a público esta edição, marcamos o início de uma nova gestão editorial na revista Psicologia: Ciência e Profissão, como parte das atribuições do Conselho Federal de Psicologia, próprio da alternância que garante processos democráticos. Assim sendo, o presente editorial está escrito a quatro mãos, pela editora anterior e a que agora assume a responsabilidade de conduzir a revista.

O conteúdo aqui organizado, bem como todos os que sempre compuseram esta publicação, permite-nos destacar que entendemos a revista Psicologia: Ciência e Profissão, primeiramente, como um instrumento da comunicação entre os psicólogos, que mantém a característica de consentir a esses se mostrarem professando a sua profissão, ou seja, como ser para si, como a consciência, que nos inventa ao reconhecermo-nos, pois a nossa produção, o nosso produto é a prova que temos de nossa própria existência. Dessa forma, a Psicologia se reconhece ao se ver representada nas ideias que mostram como criamos, participamos e influenciamos no que podemos chamar de uma Psicologia que se desenvolve no Brasil.

Como instrumento de apresentação das nossas ideias e práticas para outras categorias e demais instâncias da sociedade, pretendemos que este periódico continue a possibilitar que as instituições conheçam as preocupações e distingam as contribuições da Psicologia para as soluções das problemáticas para as quais as ações refletidas podem encontrar aqui um expositor.

Assim, podemos considerar que este número expressa, por meio da diversidade dos temas estudados, dimensões em que a Psicologia vem atuando no campo da Ciência e da Profissão, oferecendo respostas aos desafios sociais, mediante a inserção de psicólogos em políticas sociais, da discussão das temáticas da subjetividade ou, ainda, trazendo alternativas para problemas concretos vividos no dia a dia do trabalho.

Um dos aspectos que temos reiteradamente chamado atenção em editoriais e que se faz presente em vários dos artigos publicados pela revista Psicologia: Ciência e Profissão refere-se à importância de um olhar cada vez mais plural para a formação profissional. As diferentes áreas que consideram que a Psicologia pode trazer contribuições ampliaram-se consideravelmente. Destarte, cada vez mais surgem reflexões necessárias à formação de psicólogos. Consideramos, portanto, que temos de retomar diariamente os princípios ético-políticos dessa formação, bem como analisar quais desafios esses princípios trazem para uma prática profissional engajada na consolidação do Estado democrático de direitos. Temos Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia desde 2004 e atualizadas em 2011 que precisam ser constantemente consideradas, questionadas e revisadas.

São esses aspectos que encontramos nos trabalhos aqui reunidos, pois alguns, ao discutirem a formação do psicólogo, apontam para as demais temáticas contempladas, como a necessidade de analisar teorias, práticas e as próprias problemáticas que se nos apresentam.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    09 Set 2014
  • Data do Fascículo
    Mar 2014
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