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Uso do Glyphosate no Manejo de Urochloa brizantha em Consórcio com Milho Resistente ao Herbicida

O sucesso do consórcio entre espécies cultivadas depende da adoção de práticas que proporcionem, em momento oportuno, maior habilidade competitiva a uma espécie em detrimento da outra. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso do glyphosate no manejo da braquiária em consórcio com o milho. O experimento foi realizado em delineamento de blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 5 x 2 + 2, sendo o primeiro fator correspondente às doses do herbicida glyphosate (48, 96, 144, 240, 480 g ha-1 do equivalente ácido (e.a.)), e o segundo, aos estádios vegetativos da braquiária no momento da aplicação (dois e quatro perfilhos). Foram adicionadas duas testemunhas, constituídas pela testemunha capinada e pela testemunha sem aplicação do herbicida. O número de plantas e o de perfilhos, bem como a matéria seca da braquiária, foram reduzidos com a aplicação do glyphosate. O aumento das doses de glyphosate causou maior intoxicação da forrageira, que foi mais sensível ao herbicida no estádio vegetativo de dois perfilhos. A matéria seca do milho foi maior nas maiores doses do glyphosate. Todavia, a altura das plantas não foi afetada. O peso de mil grãos e a produtividade de grãos do milho aumentaram com o incremento da dose do glyphosate. A ausência de aplicação influenciou negativamente a colheita do milho. Conclui-se que as dose de 96 e 144 g ha-1 e.a., quando aplicadas no estádio de dois e quatro perfilhos, respectivamente, reduz o crescimento da braquiária e não afeta a produtividade de grãos do milho.

Zea mays; Urochloa brizantha; integração lavoura-pecuária.


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