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Competitividade de capim-marmelada ou trapoeraba com soja

As plantas daninhas competem com as culturas por água, luz e nutrientes, sendo que o grau de competição é afetado pela densidade de infestação das plantas daninhas, bem como pela habilidade competitiva intrínseca de cada espécie em convivência. Assim sendo, o objetivo desta pesquisa foi comparar a competitividade do capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) ou da trapoeraba (Commelina benghalensis) com a soja, cv. M-Soy 8045. Os tratamentos foram desenvolvidos em esquema fatorial (2 x 5) correspondendo a duas espécies de plantas daninhas em cinco proporções de plantas em competição. As proporções foram baseadas em modelos substitutivos de competição, mantendo-se sempre a densidade total de quatro plantas por parcela, que correspondeu à 60 plantas m-2 . As proporções de competição cultura - planta daninha foram: 0:4; 1:3; 2:2; 3:1; 4:0; que corresponderam às proporção de 100, 75, 50, 25 e 0% de plantas de soja e o inverso de plantas de B. plantaginea ou de C. benghalensis. Foram avaliados a área foliar, massa seca da parte aérea das plantas daninhas e da soja e número de trifólios da soja, no estádio de pleno florescimento da soja. B. plantaginea foi melhor competidora que as plantas de soja. Por outro lado, C. benghalensis teve habilidade competitiva similar à soja. Em ambos os casos, houve evidências que a competição intraespecífica teve maior importância do que a competição interespecífica.

Glycine max; Brachiaria plantaginea; Commelina benghalensis; competição; massa seca; método substitutivo


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