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Suscetibilidade entre Populações de Capim-Colchão a Herbicidas Inibidores do Fotossistema II

RESUMO:

O controle químico é um dos principais métodos utilizados no manejo de plantas daninhas, porém a aplicação repetida de um mesmo mecanismo de ação pode selecionar indivíduos tolerantes aos herbicidas e formar populações resistentes. O capim-colchão (Digitaria horizontalis) é uma das principais plantas daninhas que afetam a cultura da cana-de-açúcar, e têm sido relatadas falhas no controle dessa espécie após a aplicação de herbicidas inibidores de fotossistema II. Com este trabalho, objetivou-se identificar a resistência de diferentes populações de capim-colchão a inibidores do fotossistema II (ametrina e diuron). Três populações foram coletadas, identificadas e submetidas à aplicação dos herbicidas, sendo os experimentos conduzidos em delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 10x3, em que 10 foram as doses testadas e 3 as populações, sendo um experimento para cada herbicida, com quatro repetições. Aos 60 dias após a aplicação, avaliaram-se a porcentagem de controle e a massa da matéria seca das plantas. O fator de resistência (FR) foi calculado para se determinar a diferença de controle entre os herbicidas e as populações de capim-colchão. As populações de capim-colchão apresentaram suscetibilidades diferenciais para os herbicidas, sendo a população originada de Ribeirão Preto resistente a ametrina. Plantas da população originada de Santa Cruz das Posses mostraram maior tolerância ao diuron. Os valores de FR variaram entre 1,0 e 2,34 entre as populações.

Palavras-chave:
Digitaria horizontalis; ametrina; diuron; tolerância; resistência

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