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Utilização da carpa-capim (Ctenopharyngodon idella) como agente de controle biológico de macrófitas aquáticas submersas

O objetivo deste estudo foi avaliar a preferência alimentar e a eficácia da carpa-capim (Ctenopharyngodon idella) no controle das macrófitas aquáticas submersas Ceratophyllum demersum, Egeria densa e Egeria najas. Foram instalados mesocosmos de 2.000 L, com tempo de residência da água de 2,8 dias. As macrófitas foram oferecidas individualmente: C. demersum; E. densa e E. najas com 60 gramas de biomassa e associadas duas a duas em quantidades iguais de 30 g de biomassa de cada espécie durante 81 dias, com total de seis tratamentos (1 - C. demersum, 2 - E. najas, 3 -E. densa, 4 - C. demersum + E. najas, 5 - C. demersum + E. densa e 6 - E. najas + E. densa). Quando ofertada isoladamente, a carpa-capim consumiu quantidades similares as de E. najas e de C. demersum e menor quantidade de E. densa. Quando oferecida em conjunto, a ordem de preferência alimentar pela carpa-capim estabelecida foi: C. demersum > E. najas > E. densa. O controle de E. najas e C. demersum variou entre 73 e 83%. Não foi observada relação entre o consumo de biomassa e ganho de peso pela carpa-capim, provavelmente devido a diferenças na qualidade nutricional das plantas em relação às necessidades do peixe. Com isso, conclui-se que a carpa-capim é uma excelente técnica para controle de macrófitas aquáticas submersas no Brasil.

controle; Egeria najas; Ceratophyllum demersum; Egeria densa


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