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Resíduos de Espécies Forrageiras Invasoras Inibem o Crescimento do Pequizeiro

RESUMO:

O crescimento de mudas de espécies nativas pode ser afetado por substâncias alelopáticas liberadas por espécies forrageiras invasivas principalmente em áreas de recomposição natural. Objetivou-se nesta pesquisa avaliar as características de crescimento do pequizeiro influenciadas por concentrações de resíduos vegetais das espécies forrageiras Urochloa decumbens, Melinis minutiflora e Paspalum notatum. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso em esquema fatorial 3 x 4 + 1, com quatro repetições. Os tratamentos foram compostos pela adição de resíduos vegetais da parte aérea das três espécies forrageiras misturados ao substrato (solo + fertilizante) em quatro concentrações (1%, 2%, 3% e 4% massa/massa), mais o cultivo da muda de pequi na ausência de resíduos vegetais no solo. Em intervalos quinzenais, foram avaliados a altura de plantas, o diâmetro do caule e o número de folhas. Aos 100 dias após o transplantio, determinou-se a área foliar, relação raiz/parte aérea, razão de área foliar, área foliar específica e razão de massa foliar. Os resíduos vegetais das gramíneas forrageiras adicionadas ao substrato inibem o crescimento das plantas de pequi e, com o aumento da concentração destes resíduos, verifica-se a intensificação dessa inibição. As características foliares das plantas de pequi comprovam serem mais sensíveis à atividade alelopática, principalmente à ação dos resíduos de U. decumbens.

Palavras-chave:
Caryocar brasiliense; Urochloa decumbens; Melinis minutiflora; Paspalum notatum; alelopatia

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