Entendendo os Efeitos Competitivos das Densidades de Cardo-mariano sobre o Trigo

REHMAN, A.; QAMAR, R.; SAFDAR, M.E.; JAVEED, H.M.R.; SHEHZAD, M.; ALI, M.; ASIF, M.; TARAR, Z.H.; AHMED, A.; JAMIL, M.

RESUMO:

A perda de rendimento induzida por plantas daninhas na cultura do trigo é uma grande ameaça à segurança alimentar no Paquistão. Uma compreensão abrangente da competição de culturas de plantas daninhas é muito importante para desenvolver um manejo sustentável e econômico dessas plantas. Para esse propósito, foram conduzidos estudos de campo de dois anos para determinar o efeito de diferentes populações de cardo-mariano na fenologia e rendimento da safra de trigo no esquema de cultivo de trigo de arroz de Sargodha, Paquistão, durante 2013-2014 e 2014-2015. O experimento consistiu de sete tratamentos: controle (livre de plantas daninhas), teste de plantas daninhas (sem controle) e densidade populacional do cardo-mariano de 5, 10, 15, 20 e 25 plantas m-2. Em resposta ao aumento da densidade de plantas daninhas, observou-se redução gradual no rendimento e nas características relacionadas com o rendimento do trigo. Comparado ao controle livre de plantas daninhas, reduções significativas em número de perfilhos produtivos m-2 (20% e 18%), altura de plantas (15% e 18%), comprimento de espiga (19% e 26%), número de grãos espigão-1 (23% e 26%), peso de mil grãos (28% e 28%), grãos (29% e 30%) e rendimento biológico (20% e 24%) de trigo ocorreram em e além da densidade populacional de cardo-mariano de 5 plantas m-2 durante 2013-2014 e 2014-2015, respectivamente. Pode-se concluir que a planta daninha Cardo-mariano deve ser controlada se sua densidade populacional atingir 5 plantas m-2, a fim de evitar perdas significativas no rendimento de grãos do trigo.

Palavras-chave:
cardo-mariano; densidade; fenologia; sistemas de cultivo de trigo do arroz; rendimento

[1] * Corresponding author: <rafi.qamar@uos.edu.pk>

Regression equation	Adj. (R²) (%)	R² (%)	Number of productive tillers m^-2	Plant height (cm)	Spike length (cm)	Number of grains spike^-1	1000-grain weight (g)	Grain yield (Mg ha^-1)
$B Y = - 8.30 + 0.15 x N P T$	95.1	95.4	**
$B Y = - 19.26 + 0.32 x P H$	40.2	43.2		ns
$B Y = 5.40 + 062 x S L$	66.6	68.3			ns
$B Y = - 10.13 + 0.54 x N G S$	92.0	92.4				**
$B Y = - 10.52 + 0.52 x G W$	78.7	79.7					**
$B Y = - 5.57 + 3.86 x G Y$	95.5	95.7						**
$B Y = - 4.36 + 0.08 x N P T - 0.09 x P H - 0.05 x S L + 0.25 x N G S + 0.02 G W + 0.72 x G Y$	99.2	99.4	**	**	**	**	**	**

Regression equation	Adj. (R²) (%)	R²	Number of productive tillers m^-2	Plant height (cm)	Spike length (cm)	Number of grains spike^-1	1000-grain weight (g)	Grain yield (Mg ha^-1)
$B Y = - 30.73 + 0.31 x N P T$	91.2	91.6	**
$B Y = - 26.01 + 037 x P H$	93.8	94.1		**
$B Y = 0.76 + 1.02 x S L$	83.6	84.4			**
$B Y = - 9.72 + 0.47 x N G S$	90.8	91.3				**
$B Y = - 6.77 + 040 x G W$	97.9	98.0					**
$B Y = - 8.55 + 4.71 x G Y$	76.6	77.8						**
$B Y = - 7.26 - 0.07 x N P T + 0.14 x P H + 0.07 x S L - 0.07 x N G S + 0.39 x G W - 0.12 x G Y$	99.2	99.4	**	**	**	**	**	**

Brasil

Brasil

Entendendo os Efeitos Competitivos das Densidades de Cardo-mariano sobre o Trigo

RESUMO: