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Infestação de plantas daninhas em milho consorciado com espécies forrageiras em diferentes densidades de semeadura

O milho é cultivado na região Centro-Oeste do Brasil na segunda safra, após soja ou feijão. O consórcio de braquiárias com milho segunda safra aumenta o volume de palha no sistema. Objetivou-se com este estudo avaliar a infestação de plantas daninhas na soja pós-consórcio milho/braquiária, em função da arquitetura das plantas do milho, da espécie forrageira e de sua densidade de semeadura. Experimentos foram instalados em blocos casualizados com quatro repetições, nos municípios de Ponta Porã e Dourados, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil, na safra 2010/2011. Os tratamentos constaram de três híbridos de milho com diferentes arquiteturas, consorciados com três espécies forrageiras: Brachiaria ruziziensis, B. brizantha e B. decumbens, em cinco densidades, e a massa resultante foi mantida no inverno. Na estação de cultivo subsequente, as forragens foram dessecadas antes do plantio da soja, e a massa seca das forrageiras e das plantas daninhas, bem como o solo coberto por plantas daninhas e a proporção de plantas daninhas (WPI), foram determinados 15 dias após a emergência da soja. Os dados foram submetidos ao teste F e analisados por regressão ou por comparação múltipla de médias, de acordo com sua natureza. Quando o milho é consorciado com espécies de Brachiaria, problemas com plantas daninhas podem ser antecipados em áreas com espécies menos competitivas, como B. ruziziensis. Nas condições dos experimentos, B. brizantha e B. decumbens foram mais capazes de inibir a proliferação de plantas daninhas no inverno.

Brachiaria; índice de proporção de espécies; cultivo de inverno; palhada


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