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Segunda geração de privatização da educação paulista: a articulação sistêmica dos atores empresariais 1 Editor responsável: Chantal Victória Medaets. https://orcid.org/0000-0002-7834-3834 2 2 Normalização, preparação e revisão textual: Ailton Júnior (Tikinet) - revisao@tikinet.com.br 3 3 Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo 2019/11681-5 / 2019/12230-7

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar o que se designa aqui como segunda geração da privatização da educação pública paulista. Tal categorização decorre de estudo sobre processos que institucionalizam a incidência do setor privado empresarial na educação a partir de 1995. Analisou-se o período em que esteve em vigência a Resolução SEE nº 24, de 5 de abril de 2005, no governo Geraldo Alckmin, que incorporou a recém-criada Associação Parceiros da Educação a uma rede de empresários, e instituiu o programa Empresa Educadora. A pesquisa documental e a análise das condições de oferta em 21 unidades escolares no estado de São Paulo indicaram que o programa não alterou a qualidade da oferta educativa, todavia, foi implementada a presença articulada do setor empresarial na definição da política educacional.

Palavras-chave
privatização do ensino; educação escolar pública; São Paulo

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