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UTERODRAMA: DESCOLONIZANDO CORPO E MENSTRUAÇÃO

UTERUSDRAMA: DECOLONIZING BODY AND MENSTRUATION

UTERODRAMA: DESCOLONIZAR EL CUERPO Y LA MENSTRUACIÓN

RESUMO

O estudo parte do seguinte problema: a reconexão de pessoas com o seu órgão uterino facilita o autoconhecimento e desenvolvimento da espontaneidade-criatividade? Tal problema implica a necessidade de se compreender em que momento da história do Ocidente o útero passou a ser locus de doenças e preconceitos; e, a partir de uma análise sociopsicodramática, compreender os reflexos desta narrativa hegemônica na atualidade político-cultural brasileira. As dores históricas que bloqueiam a espontaneidade-criatividade são chamadas de conserva colonial. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e psicodramática, com estudos de casos que apresentam o sofrimento de consulentes firmados pela desconexão com seu órgão uterino. Utiliza-se um método específico, denominado uterodrama, que facilitou o desenvolvimento da espontaneidade-criatividade das consulentes1 1 Escolhemos, neste artigo, a palavra “consulente” para se referir àquela ou àquele que busca por consulta especializada e por tratamento de sofrimentos psíquicos. Essa expressão – pensada e repensada –, abre caminhos para desvencilharmos do termo utilizado pelo meio médico – paciente –, e, também, como alternativa ao uso do termo “cliente”, por compreendermos esse último arraigado de sentidos mercadológicos. a partir da reaproximação com seu útero.

PALAVRAS-CHAVE
Conserva colonial; Colonialidade; Relações de gênero; Espontaneidade-criatividade

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