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O medo do crime em estudantes de Caracas

A pesquisa mede os efeitos do medo ao crime num grupo de estudantes universitários. Os conceitos centrais são inseguridade subjetiva e o paradoxo vitimização-medo, que considera que inseguridade subjetiva não reflete à inseguridade objetiva. Procurava-se saber se o paradoxo estava presente nos sujeitos e, se as teorias explicadoras seriam uteis ou não neste caso. Utilizou-se um desenho de seções cruzadas combinando elementos quantitativos e qualitativos, sendo o principal o Questionário de Inseguridade Urbana. Mulheres apresentaram mais medo do crime que homens, mas não foi significativo. No nível socioeconômico baixo há menor medo ao crime do que nos níveis altos. A vitimização previa não faz diferença no medo ao crime. Inseguridade objetiva foi muito alta, mas o medo e baixo por comparação com dados de Lima e do São Luis. E interessante que o paradoxo victimização-medo seja invertido no grupo. Para explicar isso o conceito de habituação e proposto como hipótese.

medo ao crime; inseguridade subjetiva; inseguridade urbana; paradoxo victimização-medo; habituação


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