O artigo trata de um relato de experiência e foi construído a partir de uma pesquisa de iniciação científica desenvolvida junto a Cooesperança (Santa Maria -RS). O trabalho envolveu a realização de grupos de reflexão com feirantes e entrevistas individuais, com o objetivo de compreender como a Psicologia Comunitária pode se inserir e intervir em um ambiente cooperativo de geração de trabalho e renda. Ainda, oportunizou um espaço para eles falarem sobre seus anseios e dificuldades. A partir da fala dos feirantes percebemos que a Psicologia pode ter um importante papel em trabalhar na formação dos mesmos, integrada ao trabalho de outros técnicos, antes deles ingressarem definitivamente na cooperativa, ou seja, quando os futuros feirantes se reúnem em grupos de cinco famílias para se cooperativar. Nessa etapa, misturam-se interesses individuais e coletivos que precisam ser ressignificados diante da proposta da economia solidária.
Cooperativismo; Psicologia Comunitária; Economia Solidária