Análises recentes tanto questionam a suposição de que a separação parental tem efeitos negativos sobre as famílias quanto sugerem que deveria ser dada atenção à diversidade de experiências após o divórcio. Esta sugestão pode ser implementada combinando métodos e examinando diferentes níveis de experiências individuais. Setenta e seis mães provenientes de famílias separadas e casadas, com um de seus filhos possuindo 20 meses de idade, participaram de uma entrevista e responderam um questionário de eventos de vida. Os dados desses instrumentos foram, então, comparados com uma série de testes administrados à mãe ou à criança alvo. As mães separadas relataram mais eventos de vida recentes que as mães casadas e avaliaram alguns eventos mais negativamente e outros mais positivamente. A análise de regressão apontou como único preditor significativo de experiências positivas de vida, o status marital. Status marital e dificuldades na educação e cuidados com a criança predisseram experiências negativas de vida. Os resultados sugerem um equilíbrio sutil de desvantagens e ganhos após a separação, que precisam ser explorados antes que os padrões longitudinais de ajustamentos da família e da criança sejam completamente compreendidos.
experiências de vida; divórcio; crianças pré-escolares
