O propósito deste trabalho é refletir sobre a educação na perspectiva da formação psicológica do professor na Universidade. Um breve histórico ressalta a complexidade com que foi tratada pela Antigüidade, de onde emerge tecida por uma trama simbólica sobre as mesas dos banquetes. A partir desta relação entre educação e alimento, e da intimidade simbólica de oralidade e procriação demonstrada pela psicanálise, articula-se educação e sedução, mantendo-se, no horizonte, a idéia do engendramento de um filho imaginário. Situam-se, então, os conceitos modernos de infância no interior da educação assim compreendida, discutindo-se a possibilidade de derivar limites próprios e inerentes a uma tal combinação, especialmente dificuldades de aprendizagem, e o modo restrito como a educação costuma ser praticada nas escolas.
Educação; Psicanálise; Sexualidade; Professores; Escolas; Filosofia