Acessibilidade / Reportar erro

Carolina Bori: Retratos

CAROLINA BORI: RETRATOS

Maria do Carmo Guedes

Fundação Aniela e Tadeusz Ginsberg

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Eu pensava que sabia viver em grupo (afinal, cresci numa família de dezesseis irmãos).

Até que conheci Carolina Bori.1 1 Apesar dos programas dos colegas do B-10, nunca consegui chamá-la Carolina, daí o nome/sobrenome sempre. Uma anedota de época: Garry Martin queria saber se todas as brasileiras tinham dois nomes: Maria Lúcia, Maria do Carmo, Dona Carolina ...

Partilhar o que sabe, o que tem, aquilo de que gosta - é com ela mesma. E mais: faz isso de um jeito que a gente, na hora, mal agradece. Só vai perceber o quanto ganhou quando tem, por exemplo, de elaborar seus próprios memoriais acadêmicos; ou quando é convidada a participar da montagem de um memorial para homenageá-la - por exemplo, aquele que Maria Amélia e Deisy organizaram na Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Psicologia, em Ribeirão Preto, em 1995. É isso que vai dar ao seu" viver com" uma dimensão toda especial: muita generosidade, distribuída com uma incrível simplicidade.

Tendo essa lembrança como norte, recolho de minha caixa de retratos alguns especiais. São momentos de minha própria história, pelo que peço desculpas. Espero apenas saber apresentá-los de modo que sejam o que foram: pedaços de uma história coletiva, na qual sobressai a retratada. Inspirada em Boltanski, gostaria de ser apenas a montreur.2 2 " ... porteur d’un miroir où l’on peut se regarder et se reconnaitre." (Boltanski, 1979, p.7). De todo modo, correspondem a momentos em que mais de perto pude apreciar (no sentido de ver e receber) a simpatia e a generosidade de Carolina Bori.

1962-1964 - Criação da Universidade de Brasília e instalação de seu Departamento de Psicologia

Devo a Darcy Ribeiro o ter-me ‘apresentado’ Carolina Bori. Eu o conheci em 57 no CRPE (Centro Regional de Pesquisas Educacionais). Braço direito de Anísio Teixeira no Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, Darcy analisava a educação e, em especial, o ensino superior brasileiro, de um jeito que me conquistou para a área e para o tema. Assim, quando soube que Darcy convidara Carolina Bori (que ele conhecia do CBPE) para seu projeto de universidade na nova capital, resolvi conhecê-la melhor (tinha sido minha professora de Psicologia Experimental em 55, mas eu preferia mesmo Filosofia). Isaías Pessotti (ex-colega do CRPE) e, depois, minha irmã Maria Helena me davam notícias de Brasília. Acho que foi a primeira vez que me ocorreu que a Psicologia podia ser uma área para carreira acadêmica.3 3 Acabei fazendo nessa área e com ela meus créditos na pós-graduação; e ela generosamente me acompanhou quando decidi defender a tese na minha universidade de adoção. Eu vinha da Maria Antônia e começara a dar aula na Universidade Católica em 62, primeiro na Filosofia e depois, por causa da experiência de CRPE, também em Pedagogia. Assim, quando em 64 o Dr. Enzo Azzi me convidou para o curso de Psicologia, aceitei sem hesitar.

Observar o trabalho de Carolina Bori na criação do Departamento de Psicologia na UnB foi o início de muito aprender sobre individualização no ensino, tema para o qual estava atenta por ter participado do projeto ‘Escalas de Escolaridade’ que o Joel Martins dirigia no CRPE. Com Carolina Bori aprendi, então, a vantagem e a beleza de apostar no aluno.

Em 94, numa pasta que a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência liberou para a gente escolher fotos para a homenagem da SBP em 1995 a Carolina Bori, encontramos uma que mostra a idéia que eu tinha dela então: uma sala de aula na qual a professora está disponível para cada aluno que quiser chegar. Mas tão tranqüilamente disponível, que a gente tem vontade de sentar e conversar com ela, não tem?

Figura 1: "Esperando o próximo aluno?" (Foto de Niels Andreas, 1985)

Mas, desde aquela época e ainda hoje, o que mais me espanta é a capacidade de Carolina Bori de fazer, a um tempo, análises tão delicadas como as que necessitava então para ensino de conceitos iniciais em Análise Experimental do Comportamento aos alunos de todas as áreas da universidade, e tão amplas como as indispensáveis para administrar contingências extremamente complexas como as exigidas para criação de uma universidade revolucionária (que, viu-se muito bem logo depois, gestava também o pensamento mais reacionário deste país), e mais: tudo com muita paixão.

Um bom retrato para completar o período foi tirado em 96, quando da entrevista que Carolina Bori deu ao Professor Roberto Salmerón que, na UnB, dirigia o Conselho dos Centros de Pesquisa Educacional, do qual Carolina Bori participava. Este trecho da gravação da entrevista é o retrato:

Prof. Salmerón: Eu queria ouvir você, para completar o livro que, agora, acho que já dá para publicar ...

Profa. Carolina (muito brava novamente, 30 anos depois!): Mas por que vocês pediram demissão? Vocês não deviam! Nunca se deve abandonar o barco. Vocês deixaram tudo para eles. Eles ...

Prof. Salmerón (tentando contemporizar?): Veja, Carolina, esses políticos ...

Profa. Carolina (menos brava, agora já entrando no clima de lembrar, mas reafirmando posição): Não, não podiam ...

Não foi atoa (nem à toa) que, em 65, aproveitando que Carolina Bori estava voltando de Brasília, encaminhamos à FAPESP um projeto para trazê-la para dar a nossos alunos o primeiro curso de Análise Comportamental que a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo teve. Pois ela veio e, de quebra, nos trouxe a Herma Drachenberg, que incorporamos à família. Eu me permito trazer para aqui um trecho do depoimento de Herma à Fundação Aniela e Tadeusz Ginsberg quando, com sua fotos, contribuiu para nosso banco de imagens para uma história da Psicologia no Brasil:

O convívio era algo que eu não conhecia [quando fui para Brasília]. E começava com a chefe do departamento, sempre presente, sempre com a mesma atenção e dedicação a todos, fossem os colegas de outros departamentos - físicos, biólogos, químicos -, fosse o Coelho (funcionário do laboratório), ou nós, os bolsistas. Tinha sempre um tempinho, ouvia a pessoa de modo simpático, inspirando auto-confiança, coragem e esperança em cada um.

1968-1969 - Programação de ensino na Universidade de São Paulo: Rua Cristiano Viana, depois o Bloco B-10, na Cidade Universitária

Não foi difícil, afinal, decidir-me pela Psicologia. Mas foi o movimento estudantil de 68 que contribuíu decisivamente para isso. Ao tomar a Universidade, os estudantes nos deixaram para fora, literalmente. Reuníamo-nos, então, no Departamento de Pesquisa do Instituto de Psicologia da PUC-SP (na esquina das ruas Bartira e Cardoso de Almeida, onde hoje há um posto de gasolina), ao qual se filiava o Laboratório de Psicologia Experimental (que eu agora dirigia, além de continuar dando Metodologia Científica na FFCL de São Bento, para estudantes de Psicologia, Pedagogia e Ciências Sociais). Foi quando conheci de perto gente como Ana Maria Poppovic, Neyde Aparecida Sollitto, Odette Pinheiro, até então apenas colegas que eu encontrava em reuniões de Curso. Com elas, aprendi o quanto valia a pena investir não só na Psicologia (que eu agora conhecia melhor)4 4 Até então, os únicos professores com quem trabalhara mais de perto tinham sido Sílvia Lane (colega desde o CRPE) e Raul de Moraes (grande colega que orientava a estatística de nossos projetos). , mas também na PUC-SP. O reencontro com os estudantes ao final de julho reforçou a decisão: participamos de uma comissão paritária (um par de alunos para cada professor!) que montou e dirigiu um currículo em que rompíamos, deliberada e decididamente, dois dos mais fortes compartimentos da Universidade: a separação de professores em disciplinas e a de alunos em séries.

Optar pela Psicologia como área na qual defender minha tese implicou ir atrás de Carolina Bori. Programação de ensino, que estudamos primeiro naquela casa da rua Cristiano Viana, em Pinheiros, que a Psicologia Experimental usava enquanto não se instalava na Cidade Universitária. E, depois, no célebre B-10. Tema, locais e um tempo importantes no re-conhecimento da simplicidade, disponibilidade, gentileza e extrema competência da, já agora, nossa orientadora.

Um retrato da época? Será difícil, são tantos! Mas há um no qual quase todos que passamos por seu curso de programação nos espelharemos:

Bloco 10, Cidade Universitária, 1969 ou 70. Naquele corredor cheio de salinhas que era o barracão da Psico, uma sala pequena, 8 a 10 alunos em volta de uma mesa, nenhum jeito de fugir ou esconder ... E a professora Carolina, já impaciente e corada: "Isso não é comportamento, é atividade!".

1971-1973 - A Reforma consentida5 5 A expressão é de Florestan Fernandes e refere a "adesão" da universidade brasileira à reforma decretada pela lei 5540/68, que impunha às universidades uma organização que a tornava mais ao gosto do Ato Institucional número 5, em seguida declarado. : o Ciclo Básico da PUC-SP

Carolina Bori talvez não saiba quão importante foi na minha decisão de participar ativamente da Reforma da PUC-SP em 69/70. Devolvidos à nossa insignificância pela intervenção militar nas universidades (agora até nas particulares!), abandonamos o revolucionário curso de Psicologia que vivemos em 68, para voltar ao currículo anterior. Mas muito diferentes: engajados agora na Universidade, não só neste ou naquele curso. E o que havia de melhor na PUC-SP no momento era a proposta do Professor Casimiro dos Reis Filho para um Ciclo Básico, comum a todos os alunos. Convidada a assumir a disciplina Metodologia Científica para mil e quinhentos alunos, fiz dela um grande desafio: programar contingências para grande número, sem perder de vista o PSI.6 6 Referência ao Método Keller ou Personal System of Instruction.

Dos retratos de Carolina Bori na época, lembro, com muito carinho e extremamente honrada, que trouxe o Prof. Fred Keller para falar aos nossos 40 monitores do Ciclo Básico.

Mas, para bem retratar Carolina Bori nesse tempo, era preciso ir muito além da PUC e, mesmo, do B-10. Ela trabalhava em programação de ensino para e com os mais diversos grupos - da Química, da Física, da Biologia, da Enfermagem. Dedicava-se ao IBECC, depois também ao CENAFOR. E, claro, aos encontros científicos, para os quais nos arrastava, com seu enorme (no entanto, discreto) entusiasmo. Não sei de onde tirou que eu seria capaz de cuidar das editoras interessadas em expor e vender livros na Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência de 1972. Tivemos depois o Congresso Interamericano de Psicologia, em São Paulo, de 1973. É também deste ano o retrato que a mostra na ReuniãoAnual da SBPC realizada no Rio:

Figura 2: Assembléia Geral da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência durante a XXV Reunião Anual: Oscar Sala (frente) Carolina Bori, Teresa Mettel e Ana Maria Poppovic (atrás). (Foto de arquivo da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 1973)

1977 - SBPC na PUC-SP

Dedicação a outras áreas além da Psicologia, empenho em política científica, participação na diretoria da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência ... Deu no que deu: em 1977 Carolina Bori foi eleita Secretária Geral da então, certamente, mais importante associação científica no país. Por cargo, responsável pela organização da Reunião Anual. Já havia participado, com muita garra, da organização da 28a. Reunião de 1976 em Brasília (depois da qual dava para adivinhar: haveria problemas para a realização da 29a., programada para Fortaleza. A gente pensava que as agências federais poderiam não liberar as verbas necessárias, mas foi pior: o governo militar proibiu sua realização em uma universidade federal!).

Dois retratos marcantes desse tempo. No primeiro, em 77, uma Carolina Bori triste, constrangida, quer saber como reagiria a Reitora da PUC-SP se a SBPC não conseguisse a USP para realizar a Reunião. E mais, era preciso que a PUC convidasse a SBPC, cuja presidência não podia/queria continuar assumindo o confronto com os militares. O segundo retrato foi tirado no ano passado, quando a SBPC voltou à PUC. Ao produzir, na Editora da Universidade Católica, um vídeo para a abertura da 48a. Reunião Anual em 1996, tivemos oportunidade de recuperar imagens de 77 e gravar uma entrevista com Carolina Bori sobre aquele período. A lição principal disto tudo? Ética!. Muita indignação, sim, mas muita (tanta!) discrição e generosidade ao citar fatos e pessoas!

1991 - "Leitura na Estação Ciência"

Carolina Bori é boa ouvinte; e eu, eterna orientanda. Assim, ela sabia de nossa gestão frente à Editora da PUC-SP de 1985 a 1988 e, agora, na Fundação Aniela e Tadeusz Ginsberg (FATG) desde 89. E, sempre, aquela confiança nas pessoas. Convidada a visitá-la na Estação Ciência, que ela agora dirigia (com um belo projeto para atendimento a professores), sou levada até Marco Antônio (assessor e amigo, que a acompanhara ao sair da SBPC): "Marco teve uma idéia excelente, que talvez você possa executar. Conte para ela, Marco."

Nasceu aí o projeto que a FATG realizou no "mês da criança" em 1991: por dez dias, a Estação Ciência recebeu centenas de crianças por dia, de escolas oficiais e do próprio bairro, que folheavam centenas de livros das mais diversas editoras. Um retrato lindo do que o desafio de Carolina Bori propiciou com este projeto era ver os menorzinhos em volta de uma grande mesa, redonda e baixa, sobre a qual se espalhavam "milhares de livros!" (assim disse o filhinho de quatro anos de uma das monitoras) - formas e cores que a criançada comia com os olhos e folheava avidamente.

Ter podido ver de perto o trabalho de Carolina Bori na Estação Ciência começou a nos dar idéias: que tal trazê-la também para a FATG!!!? (Muita exclamação para sinalizar que tínhamos bem consciência de nossa pretensão.)

1995 - FATG e a homenagem em Ribeirão Preto

Eis que a ocasião se oferecia: parecia que Carolina Bori se aposentava, e a concretização daquela pretensão nós (da FATG) a retomamos enquanto nos dirigíamos para a entrega do título de Professora Emérita da USP. Que cerimônia! Nada menos que três reitores, alunos e professores das mais diversas áreas, muitíssimos funcionários - de diferentes instituições (de Brasília, da Bahia, de Belém, de Belo Horizonte, de todos os cantos do interior de São Paulo veio gente!). E que discurso a mestra fez! Um bom retrato para mostrá-la em toda sua compreensão da universidade e da psicologia no país. Um trecho do muito que ela disse:

Vivi épocas de construir bases, não de asfalto, mas de paralelepípedos, como se calçavam as rotas e caminhos, partes móveis e, ainda mais, permeáveis. Épocas de iniciativas sucessivas e muitas vezes simultâneas. Difíceis? Nem tanto. Entusiasmantes!

E, quando a USP a liberou também da Estação Ciência, foi a nossa vez! Já agora, nenhuma interrogação, apesar das exclamações continuarem. E uma certeza sem surpresa: uma colega como é preciso, em especial numa instituição que se instala e se pretende diferente, como a FATG. Disponível, cheia de idéias e de uma delicadeza e competência enormes ao ajudar a formular e encaminhar algumas de nossas aspirações. Ajudou a regulamentar o Prêmio "Aniela Ginsberg" para pesquisa no curso de graduação; depois, a criar o Prêmio "Ana Maria Poppovic" para o melhor trabalho de conclusão de curso; e, agora, a implantar o Centro de Referência (CIRP). Participante ativa do Conselho Científico de nossa pequena Fundação, leva o‘ cargo’ tão a sério como o de membro do Conselho Curador da Fundação Universidade de Brasília. Seu interesse pelo estudante da graduação (nosso‘ cliente preferencial’) só se rivaliza com a competência que tem para atendê-lo.

Assim, quando Maria Amélia e Deisy (durante a reunião da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia, em 1994) nos falaram da homenagem que estavam organizando para ela, a ocorrer durante a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Psicologia, em Ribeirão Preto, foi muito fácil propor uma exposição sobre o que Carolina Bori fizera e fazia fora do circuito universitário. Pretendíamos um levantamento daquelas atividades que a gente sabia terem acontecido e não eram quase conhecidas.

Realizá-lo, entretanto, não foi fácil. Quanto mais a gente procurava ... mais achava. Ao mesmo tempo, uma facilidade! - pois todos queriam também participar, o que ia revelando sempre quanto seu trabalho tinha sido importante para tantas áreas e tanta gente.

Recolhemos na ocasião depoimentos preciosos também dos funcionários, esses personagens esquecidos. Uma das secretárias da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência nos disse: "... um projeto que era muito dela, era a implantação das regionais, essa coisa de dar força e autonomia para os grupos locais."

E outro da FUNBEC: "Tenho muita saudade da simpatia da Professora, se eu pudesse ia a Ribeirão nessa homenagem."

Retratos lindos também do próprio evento, como o que mostramos abaixo:

Figura 3: "Um pouco do que Carolina Bori andou fazendo por aí." (Foto cedida por Maria do Carmo Guedes, 1995)

Depoimentos podem ser, em si, excelentes imagens para dizer de uma carreira, de uma vida. Acredito que a coleção levantada por seus colegas da USP, da qual tenho a grata honra de participar, não esgotará, entretanto, o que seria ainda possível reunir para falar de Carolina Bori. Depoimentos de estudantes da graduação de hoje seriam preciosos para dizer quanto Carolina Bori consegue sempre influir na moçada. Com seu jeito a um tempo calmo, de quem muito ouve, mas enérgico, indignado até quando menos se espera, é com ela que a gente aprende muito, cada vez que a encontramos - numa banca de tese de livre docência ou para atribuição de prêmio a jovens pesquisadores; numa comissão de programação de um evento científico ou na avaliação de projetos de curso ou de pesquisa; ou no comando de uma pesquisa (como a do NUPES, ainda em andamento e da qual a FATG participa com trinta bolsistas de graduação).

Muito nos honra poder aparecer, com tanta gente boa que ela formou, nos retratos de Carolina Bori.

  • BOLTANSKI, C. Les modčles. Cinq relations entre texte & image Paris, Cheval dAttaque, 1979.
  • 1
    Apesar dos programas dos colegas do B-10, nunca consegui chamá-la Carolina, daí o nome/sobrenome sempre. Uma anedota de época: Garry Martin queria saber se todas as brasileiras tinham dois nomes: Maria Lúcia, Maria do Carmo, Dona Carolina ...
  • 2
    "
    ... porteur d’un miroir où l’on peut se regarder et se reconnaitre." (Boltanski, 1979, p.7).
  • 3
    Acabei fazendo nessa área e com ela meus créditos na pós-graduação; e ela generosamente me acompanhou quando decidi defender a tese na minha universidade de adoção.
  • 4
    Até então, os únicos professores com quem trabalhara mais de perto tinham sido Sílvia Lane (colega desde o CRPE) e Raul de Moraes (grande colega que orientava a estatística de nossos projetos).
  • 5
    A expressão é de Florestan Fernandes e refere a "adesão" da universidade brasileira à reforma decretada pela lei 5540/68, que impunha às universidades uma organização que a tornava mais ao gosto do Ato Institucional número 5, em seguida declarado.
  • 6
    Referência ao Método Keller ou
    Personal System of Instruction.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      25 Nov 1998
    • Data do Fascículo
      1998
    Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo Av. Prof. Mello Moraes, 1721 - Bloco A, sala 202, Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, 05508-900 São Paulo SP - Brazil - São Paulo - SP - Brazil
    E-mail: revpsico@usp.br