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Pitiose cutânea em equídeos no Bioma Amazônico

RESUMO:

O trabalho objetivou descrever os aspectos clínico-patológicos de 37 casos suspeitos de pitiose, 34 em equinos e três em muares, provenientes de propriedades localizadas no Pará, bioma amazônico brasileiro. Os sinais clínicos observados nos animais eram caracterizados por debilidade, estado nutricional de ruim a regular, mucosas pálidas, prurido no local da lesão, além de claudicação quando os membros foram acometidos. As lesões eram localizadas nos lábios, narinas, região das costelas, parede torácica e abdominal, escapular, distais dos membros, prepúcio, períneo e úbere. Macroscopicamente observavam-se extensas lesões ulceradas com intensa proliferação de tecido de granulação, de bordos irregulares, com tratos fistulosos, de consistência firme, denominados de “kunkers”, preenchidos com material amarelado e friável, possuindo exsudação serossanguinolenta de odor fétido. Ao exame histopatológico observou-se reação inflamatória piogranulomatosa com presença de hifas de Pythium insidiosum, as quais se impregnaram de negro, confirmando o diagnóstico de pitiose em equídeos no Bioma Amazônico, sendo o primeiro relato da doença em muares na região.

TERMOS DE INDEXAÇÃO:
Pythium insidiosum; muares; diagnóstico; micose cutânea; kunkers

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