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Produção de IgA, análise de coliformes e morfologia da mucosa intestinal de leitões que receberam probióticos com células viáveis ou inativadas

Dois probióticos foram usados em leitões recém nascidos: um constituído por cultivo viável misto de Lactobacillus acidophilus, Enterococcus faecium e Bifidobacterium bifidum e o segundo composto por células inativadas de Lactobacillus acidophilus. Os animais receberam duas doses orais por semana, por 30 dias; um grupo controle não recebeu probióticos. Os leitões foram abatidos aos 30 dias de idade e foram colhidos os linfonodos mesentéricos, o intestino delgado e amostras de sangue. Os tecidos foram estudados por microscopia de luz e as amostras de soro foram analisadas pelo método ELISA. O probiótico com células viáveis produziu níveis mais altos de IgA no soro sangüíneo (P<0,05) e mais células IgA positivas foram encontradas nos linfonodos mesentéricos que no tratamento com células inativadas ou no controle (P<0,05). Igualmente, as vilosidades intestinais eram mais alongadas e criptas mais profundas (P<0,05), com menor contagem de coliformes fecais que no tratamento com células inativadas (P<0,05). Estes resultados sugerem que o probiótico com bactérias viáveis é mais eficiente que o probiótico inativado para induzir imunoestimulação e modificações intestinais nos leitões, melhorando a saúde em geral e o desenvolvimento.

Probióticos; IgA; leitões; suínos; desmame; Lactobacillus; intestino


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