ESG en la construcción de carteras: ¿Qué revela la literatura científica?

Nóbrega, Mariane Bezerra; Felipe, Israel José dos Santos; Araújo, Rodrigo Leite Farias de

doi:10.1590/S0034-759020250606

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ARTIGOS • Rev. adm. empres. 65 (6) • 2025 • https://doi.org/10.1590/S0034-759020250606 linkcopiar

ESG en la construcción de carteras: ¿Qué revela la literatura científica?

Autoría SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS

RESUMEN

Este artículo presenta una revisión sistemática de la literatura (RSL) sobre la relación entre los criterios ESG (ambientales, sociales y de gobernanza) y las estrategias de diversificación de carteras. Utilizando el protocolo PRISMA y la checklist de Williams et al. (2021), se analizaron 87 artículos publicados entre 2014 y 2023. Los resultados sugieren que el ESG influye positivamente en la diversificación y el rendimiento de las carteras, aunque este impacto varía según el sector, la región, el tamaño de la empresa y el perfil del inversor. La principal contribución del estudio es la propuesta de un marco conceptual integrador que organiza la literatura en cuatro enfoques: ESG como factor de riesgo, preferencia del inversor, estilo de inversión y señal de calidad. Esta síntesis mejora la comprensión de los mecanismos mediante los cuales el ESG influye en las decisiones de inversión y plantea direcciones para futuras investigaciones.

Palabras clave
ESG; diversificación de carteras; revisión sistemática; inversión sostenible; rendimiento de portafolios.

Web of Science
TS=((((portfolio$ OR asset$ OR equit^* OR stock$) AND (allocation OR choice OR combination OR construction OR diversif^* OR evaluation OR formation OR integration OR invest^* OR issue$ OR management OR measurement OR optim^* OR performance OR pricing OR return$ OR selection OR strateg^)) OR ((mean variance OR (return$ AND risk) OR portfolio) AND (theory OR approaches OR framework)) OR Markowitz OR (efficien^ frontier) OR Sharpe) AND (“environmental, social and governance” OR “environmental, social and corporate governance” OR “ESG”))
Scopus
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Critérios de elegibilidade
i) Qual a medida de desempenho utilizada?	Foram excluídos artigos que não verificaram o retorno de carteiras de ações.
ii) Como o ESG foi implementado?	Foram excluídos artigos que não utilizaram pontuações ESG para análise das carteiras.
iii) Quais as estratégias para medição do desempenho?	Foram excluídos artigos que não utilizaram o ESG como prêmio de risco em modelos de fatores com metodologias de carteiras, não compararam carteiras ESG a um benchmark/carteiras convencionais ou carteiras com alto ESG a carteiras com baixo ESG.
iv) Quais os resultados esperados?	Foram excluídos artigos que não abordaram resultados empíricos de testes e, consequentemente, não responderam à questão desta pesquisa.
Critérios de qualidade
Título:	Deixa claros o problema, objetivo e metodologia?
Resumo:	Deixa claros o problema, objetivo da pesquisa e resultado?
Objetivos/questão de pesquisa:	Estão claros?
Metodologia:	Adequada para atender aos objetivos de pesquisa?
Resultados:	O objetivo está alinhado com os resultados?
	A questão de pesquisa foi respondida?
	A análise foi clara e suficientemente rigorosa?
Considerações finais:	A conclusão é declarada de maneira clara e objetiva?
	As limitações do estudo são aceitáveis?
	O estudo tem valor para a pesquisa ou prática?
Critério de validade metodológica
i) Há objetividade da pesquisa para replicação?	Foram excluídos artigos cujo caminho metodológico não foi estabelecido.

1. Objetivo	13. Balanceamento
2. Lacuna	14. Construção do portfólio/Método de formação das carteiras/alocação de ativos
3. Questão de pesquisa (Research questions) e motivações	15. Medida de desempenho financeiro
4. Bancos de dados principais	16. Medida de qualidade ESG (Pontuação individual ou agregada)
5. Início	17. Benchmark
6. Fim	18. Restrições nas carteiras
7. Soma dos anos	19. Diferentes períodos
8. Abrangência/Mercado geográfico	20. Efeito da indústria
9. Frequência dos dados	21. Resultados/Conclusões: Diferenças financeiras significativas?
10. Ativos analisados/Amostra	22. Contribuições e inserção das principais conclusões no backstage
11. Teorias analisadas (ou apenas citadas)	23. Sugestões de pesquisas futuras
12. Modelos de precificação/mensuração do retorno	24. Problemas

Linha Temática	Foco Teórico	Implicações Analíticas
ESG como fator de risco e precificação de ativos.	ESG beta, risco sistêmico, fator de precificação, multifator.	Avaliação de retornos condicionais, construção de modelos multifatoriais.
ESG como preferência não financeira dos investidores .	Utilidade ampliada, fronteira ESG-SR, Tipologia de investidores (ESG-unaware, ESG-aware, ESG-motivated), eficiência de portfólio.	Segmentação de mercado, alocação ótima, equilíbrio entre retorno e bem-estar ESG, diferenças nos pesos, rebalanceamento estrutural, impacto nos preços, liquidez e fluxos de capital.
ESG como sinal de qualidade organizacional e resiliência.	Proxy de governança, reputação, risco idiossincrático, estabilidade em crises.	Seleção de ativos resilientes, mitigação de riscos operacionais, melhor performance em choques.
ESG como estilo de investimento e estratégia de carteira.	ESG como fator de estilo (value, momentum, quality); smart beta ESG.	Estratégias ativas e passivas, com tilt ESG, controle de tracking error, customização de portfólios.
Incerteza e divergência nos ratings ESG.	Dispersão entre ratings, ruído informacional, problemas de padronização.	Falhas de precificação, menor confiança do investidor/redução de demanda, risco de greenwashing e decisões equivocadas.
Materialidade condicional e heterogeneidade setorial dos efeitos ESG.	Setorialidade, materialidade variável de E, S e G, relações não lineares.	Estratégias direcionadas por setor, regulação diferenciada, customização de métricas ESG por indústria.
ESG em mercados emergentes e conexão com os ODS.	ESG no Sul Global, transições institucionais, risco político, instituições frágeis, alinhamento com ODS.	Alinhamento ESG com desenvolvimento sustentável, incentivos públicos, mitigação de vulnerabilidades.
ESG agregado vs. dimensões Individuais (E, S, G).	Escore agregado vs. pilares separados, relevância diferenciada de E, S, G.	Rebalanceamento de portfólio, atribuição de peso, análise estrutural de impacto e retorno.

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