RESUMO
Objetivo:
A pesquisa tem como objetivo avaliar a eficiência de bancos que atuaram no mercado brasileiro no ano de 2013. Para atingir este objetivo, foram identificados os bancos eficientes sob a abordagem de produção. A fim de detectar e explicar padrões de eficiência, foram realizadas análises complementares relacionadas a: 1. origem de capital, 2. porte, 3. segmento de atuação, e 4. classificação de risco (rating) da instituição.
Originalidade/lacuna/relevância/implicações:
A literatura brasileira sobre eficiência bancária apresenta diversos estudos relacionando a eficiência dos bancos à origem de seu capital e porte. Entretanto, a relação entre eficiência e segmento de atuação foi muito pouco explorada e a relação entre eficiência e classificação de risco é escassa. Neste sentido, a presente pesquisa contribui com a literatura ao explorar a relação entre eficiência e segmento de atuação, bem como a relação entre eficiência e classificação de risco.
Principais aspectos metodológicos:
A pesquisa utiliza uma abordagem quantitativa e emprega a técnica Data Envelopment Analysis (DEA) para calcular os escores de eficiência. Os dados foram obtidos no Banco Central do Brasil (Bacen).
Síntese dos principais resultados:
Bancos públicos federais e bancos de grande porte são, em média, mais eficientes. Bancos que atuam nos segmentos de câmbio e varejo, bem como bancos com elevada classificação de crédito também obtiveram altos níveis de eficiência.
Principais considerações/conclusões:
Bancos eficientes apresentaram-se mais lucrativos, emprestaram menos, como proporção de seu ativo total, e receberam menos reclamações no Banco Central no ano de 2013.
PALAVRAS-CHAVE
Eficiência bancária; Bancos; Bancos brasileiros; Abordagem de produção; DEA